Tenho dito, sempre que tenho oportunidade, que as pessoas precisam, além de viver, conviver. Apesar da vida atribulada, das múltiplas tarefas a serem enfrentadas todos os dias, as pessoas precisam buscar a convivência com outras, oferecer e receber apoio. Ou simplesmente desfrutar da convivência harmoniosa. Se possível, presencialmente, mesmo em época onde a comunicação à distância tem sido cada vez mais presente.
Essa convivência vale para familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos e tantas outras pessoas dos nossos múltiplos círculos. Com os concorrentes, com superiores e subordinados. No caso de políticos, é aconselhável também a convivência com aliados e adversários. De forma diplomática, de preferência. Porque não há inimigos na política, apenas adversários que têm visões diferentes das nossas.
E, principalmente nos casos de convivência política, é preciso que a harmonia ultrapasse os interesses, que devem ter como beneficiários finais os cidadãos. Porque muito acima das divergências políticas e do benéfico confronto de ideias está a população, que é quem precisa do trabalho político desenvolvido em suas diferentes esferas.
Há quem pensa diferente. Prefere as trombadas às conversas. Mas os exemplos se encarregam de mostrar que o melhor mesmo é o diálogo, a aproximação em busca de soluções conjuntas. É isso que tenho feito diuturnamente. Não apenas com a equipe de governo. Tenho conversado com vereadores, deputados federais e estaduais e senadores. Assim como com secretários estaduais, ministros, com o governador paulista e o presidente da República.
O importante deste diálogo, desta convivência, é que tenho encontrado eco em minhas solicitações. Na semana passada, por exemplo, assinamos contratos com a Caixa Econômica Federal para receber mais de R$ 10,1 milhões de verbas de emendas parlamentares, que serão aplicadas em recapeamento de mais de 35 quilômetros de vias da cidade e em reforma de complexos esportivos.
E este é apenas o exemplo mais recente do sucesso do diálogo. Já conquistamos os recursos necessários às obras de ampliação do aeroporto Leite Lopes. Serão R$ 88 milhões de investimentos. Um esforço dos governos municipal, estadual e federal que irá transformar o aeroporto ao mesmo tempo em que irá gerar emprego e renda, durante e após as obras.
Também conseguimos “destravar” os projetos de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao conquistar os recursos para a contrapartida das obras. Outra conquista é a segunda unidade do restaurante Bom Prato para Ribeirão Preto. E tudo foi conquistado com muito trabalho e muita ajuda de outras pessoas. Tudo no diálogo, na demonstração das necessidades.
Há ainda muitas outras conquistas para a cidade. Mas estas já comprovam a eficiência dos argumentos. E em defesa da população vamos conviver e dialogar mais. Muito mais.