Nesses 468 anos de São Paulo, completados ontem, verifica-se que a produção da dramaturgia brasileira no estado já foi muito maior, principalmente em seu começo na Tupi, Paulista, Record e, depois, Excelsior. Mas com o tempo, primeiro com a Globo e depois a mesma Record, o seu principal eixo de produção passou para ou agora é no Rio de Janeiro.
O SBT, no começo dos anos 1990, bem que tentou traçar um panorama diferente quando contratou Nilton Travesso. Foi ele, entre outros feitos, quem idealizou a cidade cenográfica utilizada até hoje, e que no momento, timidamente, recebe os trabalhos de “Poliana Moça”.
Difícil imaginar, por enquanto, ou para os próximos tempos, qualquer mudança nessa situação, ainda mais se considerarmos o momento e a pandemia que temos pela frente.
Mas é sempre bom reconhecer os esforços que existem por parte das principais emissoras em ampliar essas fronteiras. Buscar lugares nunca antes procurados ou repetir outros para contar as suas histórias e que são atrativos para todo o mundo. O Brasil ainda tem um vasto cenário para ser apresentado e explorado.