Tribuna Ribeirão
Economia

Vendas do varejo de RP caem 2,36%

As vendas no varejo ribeirão­-pretano caíram 1,13% no acu­mulado do ano passado. O índi­ce foi melhor do que os de 2016 (queda de 2,73%) e 2015 (recuo de 3,78%) e pior que a retração de 0,46% de 2014. O pior resultado de 2017 foi registrado em outu­bro – nem o Dia das Crianças conseguiu segurar os negócios do setor –, com recuo de 2,84%, apesar de o Sincovarp tem infor­mado em fevereiro que o resulta­do foi de -2,68% com ajustes.

Em novembro a queda foi de 1,21% e, em setembro, as ven­das recuaram 0,63%, depois de registrar crescimento de 1,13% em agosto e de 0,08% em julho. O sindicato já havia registrado queda de 1,58% em junho, 1,56% em maio, 1,78% em abril, 0,87% em março, 2,47% em fevereiro e 1,97% em janeiro.

Setorial – Na pesquisa refe­rente a fevereiro deste ano, en­tre os setores, a grande maioria apresentou queda nas vendas. O pior resultado ficou por con­ta de cine/foto, com retração de 7,63% em relação ao mesmo mês de 2017, seguido por presentes (-5,20%), ótica (-4,03%), livraria/papelaria (-3,75%), tecidos/enxo­val (-2,47%), calçados (-2,12%) e eletrodomésticos (-0,44%). Os segmentos que apresentaram crescimento foram os de móveis (2,93%) e vestuário (1,46%).

Empregos – Com relação ao emprego, fevereiro de 2018 contou com uma redução mé­dia no número de postos de trabalho de 0,61%. “Este não é um número preocupante, uma vez que as empresas ainda es­tão dispensando trabalhadores temporários”, comenta Marce­lo Bosi Rodrigues, economista responsável pelo estudo.

Entre as empresas entrevista­das, 95,8% mantiveram seus qua­dros funcionais, enquanto 4,2% demitiram e nenhuma contratou. Os setores que dispensaram fo­ram livraria/papelaria e presentes, com reduções médias de 3,49% e 2%, respectivamente.

Análise – “Os números apre­sentados pelo comércio em feve­reiro foram decepcionantes, havia uma expectativa de que as vendas superassem as do ano passado, ou pelo menos, que um número menor de setores apresentasse re­sultado negativo”, diz Rodrigues.

“De fato não foi uma que­da intensa, no entanto, estamos com uma base de comparação já baixa, seria razoável superá­-la. Expectativas à parte, o motor da economia está sofrendo para ‘subir a ladeira’, ainda mais sendo responsável por carregar um Es­tado caro, ineficiente e falido, que não perde uma oportunidade se­quer de onerar a atividade produ­tiva”, finaliza Rodrigues.

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