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Que País querem as autoridades?

Constituição brasileira artigo 3º – Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária – II – garantir o desenvolvimento nacional – III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais – IV – promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de descriminação. É um texto quase poético, mas ficou só nos sonhos de quem queria ver emergir uma nova nação. O aviltamento da educação básica pública é projeto de governo há muito tempo, e os governantes dos três níveis de poder são fieis no cumprimento do mesmo, concebido para eternizar o atraso educacional, e não permitir que o País vire uma nação.

Quase todos os dias a imprensa noticía algum fato depreciativo relacionado à educação básica, mas os governantes de plantão usando do velho e asqueroso sofisma que aprenderam naquela famosa universidade, que forma gente desqualificada para governar o Brasil – a UFMS (Universidade da Falcatrua Malandragem e Safadeza). Nesta universidade adquirem expertise no dom de iludir, e produzem argumentos falaciosos, que mostram para a maioria da população desinformada, ou informada pela mídia vendida, que fazem o melhor para a educação básica pública – e com isso se eternizam no poder.

A nova Base Nacional Curricular abriu brecha para que sucateiem ainda mais a educação. Falou-se muito do ensino em tempo integral, que seria a solução para nos tirar do atraso perante o mundo. Usam a democracia como pano de fundo para construir um currículo que não permite a formação de um sujeito crítico que possa refletir sobre a construção de uma nova nação – e que realmente exerça a cidadania.

O ensino médio público presencial não consegue cumprir o que está estabelecido em lei – prédios depreciados, e sem conservação, alimentação de péssima qualidade e não perene, com aulas do século 19, e docentes desmotivados reclamando da falta de interesse dos alunos.

E para resolver este impasse os doutos senhores estabeleceram que 40% da grade escolar vão ser à distância, isso para qualquer matéria – dizem que vão experimentar novos recursos para a educação – inventaram o ovo de Colombo – assim não precisaram construir, nem conservar prédios, e nem contratar professores – quanto ao aprendizado… Os alunos são livres para escolher. Atualmente cerca de um milhão e meio de alunos já abandonaram o ensino médio.

O artigo 3º da Constituição está cada vez mais distante da realidade imposta por gente golpista, sem caráter e sem escrúpulos – como reduzir as desigualdades se 88% dos jovens brasileiros estão matriculados na rede pública de ensino. Não querem um projeto de nação, lutam sem escrúpulos para manter seus privilégios, e de suas estirpes – preferem um País desigual.

Se não lutarmos contra essa gente inescrupulosa, e começarmos a exigir que se cumpra a Constituição, essa gente para economizar – vai querer usar os mesmos estratagemas com o ensino fundamental anos finais, que tirando a evasão escolar – enfrenta os mesmos problemas do ensino médio. Já está passando da hora de construirmos uma NAÇÃO!

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