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Casos de dengue sobem na cidade

O Boletim Epidemiológico divulgado na quinta-feira, 15 de março, pela Divisão de Vigi­lância Epidemiológica (DVE) da Secretaria Municipal de Saú­de (SMS), aponta aumento de 64,2% nos casos de dengue em Ribeirão Preto em fevereiro, em comparação com o mesmo mês de 2017. O Aedes aegypti – transmissor da doença, da febre chikungunya, do zika vírus e da febre amarela na área urbana – fez 23 vítimas em 2018, contra 14 do mesmo período do ano pas­sado, nove ocorrências a mais.

Já em relação a fevereiro de 2016, quando houve epidemia de dengue na cidade – Ribeirão Preto fechou o ano com 35.043 infecta­dos –, o número chegou a 13.319 casos da doença, a queda foi 99,83%, 13.296 a menos. A DVE também atualizou os dados de ja­neiro – o número saltou de 24 para 40. São 24 a mais que os 16 do mes­mo mês, aumento de 150%. No bi­mestre, são 63 casos no da doença no total, contra 30 de 2017, alta de 110%, com 33 pacientes a mais. Na comparação com os dois primei­ros meses de 2016, quando foram confirmados 22.665 ocorrências, a queda em 2018 é de 99,7%, com 22.602 registros a menos.

Já em janeiro de 2016, ano em que houve epidemia de dengue na cidade, o número chegou a 9.346 casos da doença, o que representa queda de 99,6% nos casos do mês passado, com 9.306 ocorrências a menos. No ano passado inteiro o Aedes aegypti fez 246 vítimas, 99,3% a menos que as 35.043 do ano anterior, 34.797 a menos. Mesmo assim, a população deve ficar atenta, já que Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) do Ministério da Saúde aponta que a cidade fechou 2017 entre as 65 paulistas em estado de alerta con­tra o mosquito.

O Índice de Infestação Predial (IIP) no município está em 1,3% – inferior ao de 2016, de 1,6%. Já segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o IIP é de 1,56%, mas alguns bairros estão em situação de risco, com índice igual ou su­perior a 3,9%. Os casos de dengue despencaram 99,3% entre 2016 e o ano passado, de 35.043 para 244 – 34.799 a menos.

Segundo o secretário Mu­nicipal da Saúde, Sandro Scar­pelini, os números registrados agora são extremamente baixos, se levarmos em consideração a epidemia que assolou Ribeirão Preto no início de 2016. Mas não deixa de ser um sinal de alerta, por estar em crescimento. Em­bora a alta seja pequena, é preci­so ter consciência sobre os cuida­dos que precisam ser tomados.

“O trabalho desenvolvido pe­los agentes de combate a endemias durante todo o ano e a conscien­tização da população são funda­mentais para manter a doença sob controle. Com as chuvas, a conscientização da população pre­cisa ser redobrada e para auxiliar, estamos distribuindo nos postos de saúde uma cartilha e orienta­ções de como evitar a proliferação do mosquito”, diz o secretário, ao afirmar que somente dessa forma é possível evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

“É preciso dar continuidade às intervenções na cidade contra o mosquito. O trabalho foi refor­çado com limpeza, orientações, palestras, para bloquear o avanço das doenças que ele transmite”, emenda o secretário. A prefeitu­ra faz uma ampla campanha de conscientização de combate aos criadouros do mosquito, que in­clui divulgação em veículos de co­municação, sacos de pão, cartazes e cartilhas. O principal objetivo da divulgação é mudar o hábito das pessoas com relação ao mosquito.

Para Luzia Márcia Romanholi Passos, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde e Planeja­mento, não se pode descuidar. “A população deve ficar alerta e con­tinuar exercendo a principal for­ma de evitar a doença, com pre­venção, ou seja, não deixar água parada nos ralos, olhar os vasos, tomar cuidado com as garrafas, que é onde o mosquito se desen­volve”, ressalta a diretora.

Já para a chikungunya não houve nenhum caso confirma­do em fevereiro deste ano. No mesmo período do ano passado, foram confirmados oito casos da doença na cidade. No entanto, Ribeirão Preto fechou 2017 com aumento de 355,5% nas ocorrên­cias confirmadas da doença. Os dados mostram que o total saltou de nove para 41, com 32 pacientes a mais no ano passado. Neste ano, foram notificados e investigados, quatro casos de zika vírus, mas ne­nhum confirmado. Em fevereiro de 2017, foram investigados 16 ca­sos da doença.

Casos de microcefalia ou ou­tras alterações neurológicas, pos­sivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, não foram relata­dos em fevereiro de 2018. No mes­mo período do ano passado, tam­bém não foi confirmado nenhum caso da doença. De acordo com o levantamento, não foi registrado nenhum caso de febre amarela no mês de fevereiro de 2018. Em feve­reiro do ano passado também não houve registro da doença. Com relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (Gripe causada pelo vírus Influenza), em fevereiro des­te ano, não houve casos confirma­dos em Ribeirão Preto.

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