PAGANDO PARA JOGAR
O Palmeiras foi o único grande a visitar Ribeirão Preto no Campeonato Paulista até agora. Naquele dia o Estádio Santa Cruz recebeu 20.088 pagantes que proporcionaram uma renda de R$ 1.023.240,00. A renda líquida foi de 769.596,93. Ah! Se todos os jogos fossem assim! O Corinthians será o segundo visitante, na última rodada, domingo, 11, cuja expectativa de grande receita pode ser frustrada caso o Corinthians já classificado opte por poupar seus titulares em razão da Libertadores.
Prejuízo…
Mas nem todos os jogos são como o do Palmeiras. O jogo diante do Novorizontino, com 2.988 pagantes, deu prejuízo de R$ 4.040,16. Contra o Ituano, 2.594 torcedores, déficit de R$ 689,47. Botafogo x Ponte Preta, público 3.296, renda líquida: prejuízo de R$ 16.483,00. Contra o Linense foram vendidos 2.285 ingressos, o prejuízo foi de R$ 17.853,47. Portanto, para jogar em casa contra cinco times pequenos, o Botafogo pagou R$ 39.066,10.
Esperança…
Se no campeonato estadual mais rico do Brasil, com renda dos grandes e verba da Federação, há dificuldades para pagar salários e até despesas básicas, conclui-se que o Botafogo não tem condições financeiras para disputar a Série C, uma competição sem verbas da CBF e sem times grandes para ajudar na receita. É diante desse quadro que cresce a esperança no Botafogo S/A, um projeto que pode gerar receitas para a Série C, mas é um projeto que passa pelo crivo de vários advogados e do ex-presidente Miguel Mauad Neto com muita cautela para que a transformação seja feita com segurança, preservando o clube.