MATEMÁTICA
Faltando três rodadas para terminar a fase de classificação do Campeonato Paulista é hora da calculadora. Contas e mais contas são feitas por quem está ameaçado pelo rebaixamento e pelos candidatos à fase seguinte. Neste momento, vários times entre 8 e 12 pontos pisam com um pé em cada canoa. Os especialistas em projeção, matemáticos de profissão, neste caso sempre são acionados pela imprensa. Estes profissionais não conhecem o futebol de cada time, calculam os pontos disputados, conquistados e a conquistar. Na frieza dos números, erram e acertam.
Prática…
Comentaristas e jornalistas, como é o caso deste colunista, projetam o futuro de uma equipe baseado no que acontece dentro de campo. Eles analisam os times, qualidade individual e coletiva, postura durante os jogos e a capacidade técnica dos adversários e emitem suas opiniões. De posse deste levantamento, elegem os riscos de quem pode cair ou se classificar. No subjetivismo do olhar técnico que todo mundo tem no futebol, comentaristas e jornalistas também erram e acertam em suas projeções.
Rebaixamento…
Tanto um quanto outro, o erro existe porque o futebol não é matemático e nenhuma opinião é definitiva em razão do imponderável. Nesta coluna sempre se falou do risco de o Botafogo cair, é a analise prática. Um matemático, outro dia, disse que a chance de queda botafoguense é de 3%, calculo matemático. O pessimismo da análise prática da coluna e o otimismo numérico dos matemáticos serão colocados em xeque nos últimos jogos do Botafogo, contra Santo André, São Caetano e Corinthians. Haja coração para agüentar o sufoco. E reza para a combinação favorável de resultados nas últimas rodadas.