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Vereadores confirmam pré-candidaturas

Em 7 de outubro, brasileiros de todos os cantos vão votar para presidente da República, gover­nadores, senadores, deputados estaduais e federais. Em Ribeirão Preto, segundo o balanço mais recente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), são mais de 431,7 mil eleitores. Em 2014, a cidade emplacou dois deputados na Câmara Fe­deral – o atual prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) e Baleia Rossi (MDB) – e três na Assem­bleia Legislativa (Alesp) – Rafael Silva (PDT), Welson Gasparini (PSDB) e Léo Oliveira (MDB).

Neste ano, até agora, apenas três dos 27 vereadores da Câma­ra Municipal de Ribeirão Preto já admitem ser pré-candidatos, 11,1% do total de parlamentares do Legislativo, mas o número pode aumentar – as convenções partidárias terão início em ju­nho, e somente a candidatura só será oficializada depois da ho­mologação. Marcos Papa (Rede Sustentabilidade) e Gláucia Be­renice (PSDB) vão disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Maurício Gasparini (PSDB) vai concorrer a uma cadeira na Alesp – pretende substituir o pai, o também tucano Welson Gas­parini, que aos 81 anos abriu mão da reeleição para apoiar o filho.

Gláucia Berenice, atualmente no PSDB, está insatisfeita com a decisão do Diretório Municipal do partido de também lançar para federal o empresário Youssif Ali Mere Junior (presidente da Fe­deração dos Hospitais do Estado de São Paulo) e a primeira-dama Samanta Pineda (em breve Sa­manta Nogueira), presidente do Fundo Municipal de Solidarie­dade, esposa do prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB).

Caso confirme sua saída do PSDB, Gláucia Berenice terá a opção de escolher uma dentre as cinco legendas que – infor­ma a tucana – já a convidaram para se lançar a deputada fede­ral. Outro vereador que pode estar na disputa de outubro é André Trindade (DEM). Ele diz que, pessoalmente, não tem interesse em sair candidato, mas o quadro pode mudar se o partido assim desejar. “Sou um soldado do partido”, diz o verea­dor, que já foi candidato a fede­ral em 2014 (teve 3.961 votos).

Luciano Mega (PDT) diz que não sairá agora em outubro, mas que almeja chegar a Brasília nas eleições seguintes, em 2022. Isaac Antunes (PR) avisa que não será candidato este ano, mas em 2020 vai tentar suceder Nogueira no Palácio Rio Branco. Já o ex-vere­ador Ricardo Silva, candidato a prefeito de Ribeirão Preto derro­tado no segundo turno das elei­ções de 2016, anunciou que será candidato a federal em dobradi­nha com o pai, o estadual Rafael Silva (PDT). Outro ex-vereador que deve sair candidato é Fernan­do Chiarelli, que ainda não con­firmou por qual partido.

No total, em todo o País, são 513 vagas para deputado federal e 81 para o Senado. O Estado de São Paulo tem direito a 70 cadei­ras na Câmara de Brasília, além de três senadores. A Assembleia Legislativa de São Paulo tem 94 cadeiras. Em 2014, Duarte No­gueira foi reeleito para o tercei­ro mandato na Câmara Federal com 254.051 votos – 1,21% do total dos válidos.

Pela primeira vez em Brasí­lia, Baleia Rossi (MDB) obteve 208.352 votos – 0,99% do total. Rafael Silva foi reeleito para o quinto mandato de deputado es­tadual com 121.271 votos. Com 80.567 votos, Welson Gasparini foi reeleito para o terceiro manda­to na Alesp. Léo Oliveira, que era vereador quando concorreu em 2014, conquistou 72.154 votos.

À exceção de Gasparini – quatro vezes prefeito de Ribeirão Preto e que está encerrando sua participação em pleitos após mais de meio século de vida pública – e Nogueira – atual chefe do Execu­tivo ribeirão-pretano –, os demais são candidatos à reeleição.

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