Tribuna Ribeirão
Economia

Preço do botijão abaixo de R$ 80

Ribeirão Preto não larga a li­derança do ranking e ainda tem o gás de cozinha mais caro do estado de São Paulo, só que na se­mana passada o preço médio do botijão de 13 quilos recuou 6,44% nos revendedores da cidade, se­gundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natu­ral e Biocombustíveis (ANP) re­alizado entre 4 e 10 de fevereiro, e agora custa menos de R$ 80. Na pesquisa anterior, concluída no dia 3, foi constatada queda de 2,28%, para R$ 81,90 (mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 88), e no período pré-carnaval caiu para R$ 76,62 (piso de R$ 65 e teto de R$ 85), desconto de R$ 5,28. O es­tudo abrange 108 municípios.

Para os revendedores, o preço médio subiu R$ 1 e agora custa R$ 53 (mínimo de R$ 52 e teto de R$ 62) – na semana anterior custava R$ 52,63. A margem de lucro, que estava em R$ 29,27 (55,6%), ago­ra baixou para R$ 23,62 (44,5%), mas já chegou a 60,9%. No dia 18 de janeiro, a Petrobras anunciou mudança em sua política de rea­justes e reduziu o valor do gás li­quefeito de petróleo envasado em botijões de 13 quilos (GLP-13) em 5%. Os ajustes, agora, serão trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 5.

O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto está R$ 1,62 acima do pratica­do pela segunda colocada no ranking, São Caetano do Sul, que vende o produto a R$ 75 (valor mínimo de R$ 69,99 e máximo de R$ 80), variação de 2,16%. Em comparação com o GLP-13 de Porto Ferreira, que tem o menor preço do es­tado, de R$ 53,50 (piso de R$ 50 e teto de R$ 57), a diferença chega a R$ 23,12, variação de 43,2%. Desde que a Petrobras implantou sua nova política de preços, em junho do ano pas­sado, o preço do GLP-13 subiu 68% para os revendedores.

De janeiro de 2003 a agosto de 2015, o preço do gás de co­zinha nas refinarias da estatal ficou congelado. Nem por isso deixou de subir para o consu­midor: 56,8% naquele período. O repasse da queda de 5% para o consumidor não está garanti­do de vai depender de distribui­doras e revendedores. A Petro­bras reitera que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, de modo que as re­visões podem ou não se refletir no preço final.

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