Tribuna Ribeirão
Cultura

Sucesso da Broadway no Pedro II

A comédia dramática “Mas­ter Class” estreia em Ribeirão Preto nesta sexta-feira, 16 de fe­vereiro, com Christiane Torloni no papel da icônica Maria Callas, cantora lírica americana de as­cendência grega. Com grande elenco e estrutura de superpro­dução, é um dos mais premiados espetáculos da Broadway. Escrita pelo autor americano Terrence McNally, foi adaptada pelo con­sagrado diretor José Possi Neto, com direção musical do maestro Fábio G. Oliveira.

O espetáculo produzido pela Maestro Entretenimento ficará em cartaz na cidade até domingo (18), no Theatro Pedro II, na rua Álvares Cabral nº 370, no Quar­teirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. As sessões desta sexta-feira (16) e de sábado (17) estão agendadas para as 21 horas, e no último dia terá início às 19 horas. A peça não é reco­mendada para menores de 12 anos devido ao horário.

O espaço tem capacidade para receber 1.588 pessoas, mas parte foi interditada em 2016 pelo Corpo de Bombeiros por causa da altura do parapeito – hoje aceita até 1.300 especta­dores. O telefone para mais in­formações é (16) 3977-8111. Os ingressos estão à venda no site www.ingressorapido.com.br e na bilheteria do Theatro Pedro II. Para esta sexta-feira (16), custam R$ 80 (plateia, frisa e balcão nobre) e R$ 60 (balcão simples e galeria). Para sábado (17) e domingo (18) são mais caros: R$ 100 (plateia, frisa e balcão nobre) e R$ 80 (bal­cão simples e galeria).

A meia-entrada para estu­dantes e professores de escolas públicas e particulares (mediante apresentação de documento com­probatório como carteirinha da instituição, boleto de mensalidade ou holerite), aposentados (com documento específico) e idosos acima de 60 anos (com cédula de identidade, o RG) custa R$ 40 e R$ 30 para sexta-feira (16) e R$ 50 e R$ 40 para sábado (17) e domingo (18), respectivamente.

Além de Christiane Torloni no papel de Maria Callas, o elen­co traz, ainda, Julianne Daud (Sharon Graham), Paula Capo­villa (Sophie De Palma), Fred SIlveira (Anthony Candolino), Thiago Rodrigues (Emmanuel Weinstock), Jessé Scarpellini (ator e tenor substituto) e Raquel Paulin (soprano substituta).

“Master Class” é um dos poucos espetáculos produzidos na Broadway a alcançar enor­me sucesso internacional. Em sua temporada de estreia, em 1995, foram 598 apresentações. Recebeu o Prêmio Desk Drama Award de “melhor espetáculo da Broadway”, além de três prêmios Tony Award (o Oscar do teatro americano): ”melhor atriz” para Zoe Caldwell, “melhor atriz coad­juvante” para Audra McDonald e o cobiçado prêmio de “melhor espetáculo da Broadway”.

Após a estrondosa tempora­da de estreia, “Master Class” per­correu o mundo e foi apresen­tado em quase uma centena de países tão diferentes como Japão, Polônia, Alemanha, Coreia, Itá­lia, Espanha, Portugal, Filipinas, Grécia, Brasil, além dos princi­pais centros teatrais do mundo como o West End, em Londres, e em Paris, onde o papel de Maria Callas foi interpretado pela grande atriz francesa Fanny Ardant sob a direção de Roman Polanski.

Em 2011, uma nova produ­ção de “Master Class” encantou a Broadway, tendo como prota­gonista a atriz americana Tyne Daly. A produção brasileira, pro­tagonizada por Christiane Torlo­ni, estreou há cerca de três anos. Em 2015 e 2016 fez um enorme sucesso de crítica e público nas temporadas em São Paulo e Rio de Janeiro. Christiane foi indica­da a diversos prêmios, entre eles o Shell de melhor atriz. Venceu o Prêmio Aplauso Brasil, o Prêmio Quem e o Arte Qualidade Brasil.

A trilha sonora não poderia ser mais apropriada para um espetá­culo de tão alta qualidade artística com trechos famosos de obras de três dos maiores compositores da história da música: Vincenzo Belli­ni (1801-1835), Giacomo Puccini (1858-1924) e Giuseppe Verdi (1813-1901), executados ao vivo pelos atores/cantores e acompa­nhados pelo ator/pianista.

Maria Callas – Maria Callas nasceu em Nova York, em 2 de dezembro de 1923, e morreu em Paris, França, em 16 de setembro de 1977, aos 53 anos.

Foi uma cantora lírica norte­-americana de ascendência grega, considerada a mais renomada e influente cantora de ópera do sé­culo XX e a maior soprano de to­dos os tempos.

Apesar de também muito fa­mosa pela sua conturbada vida pessoal, principalmente devido ao seu relacionamento com o bilionário grego Aristóteles Onassis, o seu legado mais du­radouro deve-se ao impulso a um novo estilo de atuação nas produções operísticas, à rarida­de e distintividade de seu tipo de voz e ao resgate de óperas há muito esquecidas do bel canto, estreladas por ela.

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