Em função de um pacto federativo que privilegia a concentração de recursos principalmente nas mãos do governo federal, os gestores municipais e estaduais precisam buscar constantemente recursos para obras e serviços em seus estados e municípios. É um trabalho constante, que exige principalmente a apresentação de bons projetos e a demonstração contínua de interesse no pedido apresentado.
Ao mesmo tempo os gestores buscam, em ações realizadas por entidades representativas dos entes federados, melhorar a distribuição dos recursos financeiros arrecadados, também atuam para conseguir dotações que possam resultar na realização de obras e contratações de serviços para as pessoas que precisam do atendimento público. É uma forma de responder às demandas das comunidades.
Tenho feito isso com constância. E tenho encontrado boas respostas às reivindicações feitas em nome dos ribeirão-pretanos nas duas instâncias de governo – a estadual e a federal. Isso porque os projetos correspondem às exigências feitas para as concessões de recursos a serem alocados.
O bom relacionamento com estas instâncias também tem grande importância, para que os projetos possam tramitar no tempo correto. Sem furar filas e nem ficar esquecido em alguma gaveta ou armário. O conhecimento é importante até para saber o melhor caminho e encontrar as pessoas que podem ajudar na solução dos problemas.
Muitas vezes os recursos demoram mais do que o nosso tempo de espera prevê, em função de entraves burocráticos e da apresentação de documentos necessários ao andamento. E as exigências são necessárias e compreensíveis, para que se evite favorecimentos ou restrições indevidas.
Ribeirão Preto tem conseguido bastante êxito nas reivindicações a outras instâncias de governo, seja por meio de projetos financiados ou por liberações após apresentação de emendas parlamentares, por deputados que destinam recursos à cidade.
Muitas destas emendas foram anunciadas publicamente no final do ano passado. Conseguimos, com várias dotações somadas, cerca de R$ 90 milhões para investimentos na cidade.
A cidade também receberá recursos de R$ 310 milhões para obras de mobilidade urbana. Parte destes recursos já está liberada e em utilização na duplicação da avenida Antônia Mugnatto Marincek e também para pagamento da elaboração de projetos executivos das obras do PAC da Mobilidade.
Assim, com fontes de financiamento limitadas, quando se trata de receitas próprias, resta aos municípios fazer estas reivindicações que temos feito e continuaremos a fazer, com o objetivo claro de melhorar a nossa cidade e a vida das pessoas que nela vivem. E não vamos apenas pedir. Vamos acompanhar cada pedido, para que ele seja atendido.
Não somente porque a cidade precisa, mas porque faz jus a estes recebimentos, uma vez que são os moradores dos municípios que recolhem os valores aos cofres públicos.