Marcelo Nunes dos Santos, 44, atropelado na Avenida Castelo Branco, altura do 400, zona Leste de Ribeirão Preto, no sábado (3) teve morte cerebral decretada pela equipe médica do Hospital das Clínicas, nesta segunda-feira (5).
Marcelo era funcionário do Senac (Serviço Nacional do Comércio) e foi socorrido por uma equipe da SAMU no sábado com ferimentos graves e inconsciente. No local, também havia marcas de sangue e frenagem de veículo na pista. “Quem atropelou, não prestou socorro”, desabafou o amigo e colega de trabalho, Edmilte Gomes Neves.
Morador em Serrana, Marcelo deslocava-se para o trabalho e foi atingido próximo ao ponto de parada de ônibus interurbano, onde ele descia costumeiramente.
A ausência no turno de trabalho foi notada e logo Edmilte ligou para o celular do amigo. Segundo ele, uma mulher atendeu e disse que encontrou o aparelho no chão onde caminhava. “A mulher falou que viu o celular, pegou, mas não sabia até então de quem era” comentou.
Enquanto conversavam “o celular tocou e uma pessoa que se identificou como atendente da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas informou que Marcelo deu entrada em estado grave, com suspeitas de atropelamento e buscava contato de familiares para acompanhamento”, relatou Edmilte.
Um transeunte viu a vítima no solo e acionou o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que socorreu no local e fez o transporte de resgate até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde recebeu atendimento e o encaminhou para o HC-EU, devido ao grave quadro do paciente, onde ficou internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Marcelo sofreu fraturas nos membros inferiores e superiores, lesão na cabeça e diagnóstico de hemorragia interna. Na manhã desta segunda-feira (5) a equipe médica procedeu aos testes e confirmou a morte cerebral.
A Polícia Civil investiga o caso e já tem uma pessoa suspeita de provocar o atropelamento.