Em comunicado aos colegas de trabalho e amigos, o advogado Marcelo Gasparini informou ontem (30), sua saída do grupo Marins de advocacia, onde trabalhava como funcionário desde março do ano passado. Gasparini anuncia uma saída de forma discreta, bem diferente de sua chegada, quando teve direito a coquetel com a presença do pai, deputado; do prefeito Nogueira e mais uma batelada de convidados ilustres.
Sem mais…
Marcelo não explica as razões de sua saída, mas é certo que deve ter pesado o escândalo que envolveu a prisão do proprietário do escritório, o advogado Eliézer Marins pela Polícia Federal em dezembro passado, por falsidade ideológica. Marins ficou preso apenas algumas horas, mas a repercussão do caso foi grande (segundo a PF, ele se fazia passar por “Adido Consular” da Albânia, quando na verdade, tinha um cargo de “assessor comercial” e com documentação vencida há quase um mês na época da prisão.
Cidadão Ribeirão-pretano
Foi grande o envolvimento da família Gasparini com o escritório de trabalho do irmão. Maurício Gasparini, irmão de Marcelo, propôs e a Câmara de Ribeirão Preto aprovou, um título de Cidadão Ribeirão-pretano para Eliézer. O advogado também participou, a convite do vereador, da concorrida solenidade em Brasília – ao lado do presidente Temer – da assinatura do termo que liberou R$ 88 milhões para ampliação do Aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão Preto. O título de Cidadão ainda não tem data de entrega.