No ano passado, a Câmara de Ribeirão Preto gastou R$ 50,63 cmil com a manutenção dos 24 carros oficiais utilizados pelos vereadores – apenas Luciano Mega (PDT), Renato Zucoloto (PP) e Marco Antonio Di Bonifácio, o “Boni” (Rede Sustentabilidade), abriram mão do veículo colocado à disposição de seus gabinetes.
O líder do ranking é Isaac Antunes (PR), cujo veículo oficial exigiu gastos de R$ 6.647,45. Segundo o vereador, a maior despesa foi com suspensão. Ele lembra que o estado das vias públicas da cidade – esburacadas – contribuiu decisivamente para aumentar os gastos, em especial na troca de amortecedores.
Isaac Antunes destaca ainda que não é o vereador quem decide para qual oficina o veículo será enviado. “Quem decide isso é a Câmara e quem autoriza o pagamento é o presidente do Legislativo”, explica. O segundo automóvel que mais deu despesa foi o carro oficial utilizado pelo gabinete de Lincoln Fernandes (PT), que gastou R$ 5.955,80 em manutenção.
“Recebi o carro já detonado”, garante o pedetista, numa referência ao Ford Focus modelo 2013. “O pára-choque estava caindo, teve problema na injeção eletrônica, teve de trocar pneus e amortecedores. Aqui no meu gabinete fazemos um uso bastante regrado do carro”, diz o vereador.
O terceiro que deu mais despesas com manutenção foi o de Maurício de Vila Abranches (PTB), com gastos de R$ 4.985,35. De acordo com seu gabinete, o que mais pesou foram a suspensão (amortecedores) e os pneus. Entre os 24 vereadores que fazem uso de caro oficial, quem menos gastou foi Marinho Sampaio (MDB), que ao longo de 2017 teve despesas apenas com a troca de óleo (R$ 120).
Além dos R$ 50,63 mil com a manutenção dos carros oficiais, a Câmara Municipal gastou mais R$ 64.790 com combustível – valor referente a apenas dez meses (janeiro a outubro), uma vez que o Portal da Transparência do Legislativo ainda não postou os gastos de novembro e dezembro.