Estamos a pouco mais de nove meses de eleições nacionais no país, quando serão escolhidos presidente da República e seu respectivo vice, governadores e vice-governadores, dois terços dos senadores e deputados federais e estaduais. Como qualquer eleição, é uma disputa importante para o país e sua população.
No caso específico da votação deste ano, há ingredientes específicos que tornam o pleito ainda mais importante e desafiador. A eleição ocorre após conturbado período onde ocorreram denúncias que levaram ao impeachment dois anos atrás da presidente reeleita em 2014. O fato, sem sombra de dúvida, provocará relevantes reflexos na disputa deste ano.
Essa condição especial confere mais importância à já relevante decisão do eleitor, que terá a missão de bem escolher, sob as influências de fatos ainda a ocorrer ao longo do processo eleitoral. Isso amplia a necessidade de partidos e candidatos informarem bem e com clareza suas intenções, seus compromissos e metas, além de outras informações sobre seus trabalhos realizados que possam demonstrar experiência e capacidade para exercer o mandato em disputa.
O eleitor merece receber o maior número de informações possível, para analisar criteriosamente e escolher de forma acertada no dia da votação. As campanhas eleitorais devem liderar essa missão de informar o eleitor. A imprensa complementará o trabalho com as notícias sobre os candidatos, apoiadores, financiadores de candidaturas e muitos outros dados pertinentes e relevantes.
A internet será outra fonte de informação à disposição dos eleitores. Será necessário, assim como em outros casos, filtrar bem a informação. Há casos e casos de notícias falsas que são largamente divulgadas e compartilhadas. Mas a internet é um importantíssimo meio de divulgação de informações, porque as notícias “falsas” (ou não conformáveis) são a exceção, não a regra.
De posse do conhecimento sobre os que buscam a eleição, o eleitor pode decidir de forma serena e acertada e escolher os melhores representantes da população para os próximos quatro anos. E é dessa escolha que depende o futuro do país e da população. Porque passado o período de turbulência política, com consideráveis reflexos na área econômica, o que o país precisa é de equilíbrio, boa governança e governabilidade.
A consequência da harmonia desejada será a confirmação e ampliação do desenvolvimento econômico, com o surgimento de novas oportunidades de trabalho, renda e empreendimentos que resultarão na melhor qualidade de vida da população. O que, no final, é o que realmente interessa na vida das pessoas.