Por três votos a zero, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Segunda Instância. O desembargador João Pedro Gebran Neto, primeiro a votar, aumentou a condenação do ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro para 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado no caso triplex.
Gebran Neto impôs ao petista 8 anos e 4 meses de reclusão por corrupção passiva e mais três anos e nove meses por lavagem de dinheiro. A execução da pena só ocorrerá depois de esgotados todos os recursos ainda no âmbito do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), Corte de apelação da Lava Jato.
Em 1.ª instância, Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão. Votaram com o relator os desembargadores Leandro Pausen e Victor Laus.
Leandro Paulsen começou a ler seu voto por volta das 15h. Durante sua fala, o magistrado afirmou que “a lei é para todos”.
Victor Laus disse que todas as provas resistiram às críticas. Portanto, segundo ele, se resistiram é porque estão provadas.
Após a decisão do TRF-4, o ex-presidente Lula poderá recorrer ao Superior Tribunal Eleitoral (STE) para tentar garantir o seu direito de concorrer às eleições presidenciais de 2018. O caso, no entanto, poderá ser levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que neste caso daria a palavra final.
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