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Entorno do TRF-4 terá bloqueio ‘aéreo, terrestre e naval’

O acesso ao entorno do Tri­bunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ficará restrito a partir das 12h desta terça-feira (23), véspera do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá (SP). A res­trição no perímetro será por via “aérea, terrestre e naval”, segun­do o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer.

Os esclarecimentos em rela­ção ao esquema de segurança, que envolve dezenas de órgãos municipais, estaduais e federais, foram prestados à imprensa na manhã desta segunda-feira, 22. Schirmer, no entanto, evitou qualquer detalhamento em rela­ção aos custos e ao tamanho do efetivo envolvido na operação, dizendo apenas que as forças de segurança integradas terão o “efetivo necessário” para garantir a manifestação “dentro dos prin­cípios constitucionais”.

Aeronaves farão o monitora­mento do espaço aéreo e embar­cações das forças de segurança já estão sendo posicionadas na orla do Rio Guaíba, nas imediações do TRF-4, para evitar qualquer tipo de acesso à zona restrita. Há, inclu­sive, a possibilidade de se utilizar aeronaves para o transporte dos desembargadores até a Corte, caso haja risco ou impedimento para o transporte rodoviário.

Além do entorno do TRF-4, também a Avenida da Legalida­de, no acesso à capital gaúcha, terá o trânsito desviado a partir das 5h de quarta-feira, dia do julgamento. Outros pontos de interesse para manifestações tan­to favoráveis quanto contrárias ao ex-presidente Lula também serão monitorados.

“Nós vamos estar prepara­dos para identificar quem quei­ra fazer qualquer manifestação que contrarie a legislação, in­clusive mascarados”, enfatizou Schirmer, destacando os acor­dos estabelecidos com movi­mentos sociais no sentido de cooperação e eventual respon­sabilização em caso de atos de violência ou depredação.

Atiradores – Schirmer afir­ma que atiradores de elite vão ficar no topo de edifícios próxi­mos ao perímetro com a função de observadores, filmando e fo­tografando os manifestantes. “A presença de atiradores de elite faz parte de qualquer processo de prevenção. Atirador de elite é na verdade um observador. Vai ati­rar em último caso numa con­dição expepcionalíssima. Ele é observador de espaço físico do que está acontecendo. Vai ficar nas partes mais altas. Vamos trocar a expressão por observa­dor privilegiado, inclusive foto­grafando e filmando”, afirmou o secretário de Segurança.

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