Um suspeito de 29 anos foi preso nesta quarta-feira, 17 de janeiro, por policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto com R$ 10 mil em roupas de grife e aparelhos eletrônicos furtados de duas lojas no Jardim Canadá, Zona Sul da cidade, no final de semana. O acusado já cumpriu pena por tráfico de drogas. A identidade dele não foi divulgada.
A prisão aconteceu na residência do averiguado, no Parque das Figueiras, Zona Noroeste. Ele também é investigado como integrante da chamada “gangue da marcha à ré” – que usa veículo engatado na marcha à ré para arrombar portas de lojas e efetuar os furtos –, que nas últimas semanas furtou cinco estabelecimentos comerciais. Estima-se que as ações criminosas da quadrilha provocaram prejuízo de R$ 100 mil aos comerciantes.
Os produtos apreendidos com o suspeito foram furtados de uma loja de roupas e uma academia que funcionam no mesmo imóvel, na madrugada de domingo (14). Os proprietários reconheceram as peças e os objetos na Central de Flagrantes. Também foram furtados computadores, impressoras, televisores e malas.
Uma das vítimas esclareceu que câmeras de monitoramento de uma loja nas proximidades registrou as três investidas que dois ladrões perpetraram. Eles arrombaram cadeados, deixaram o local e retornaram com um carro de cor preta para carregar os produtos furtados. Em seguida, usando uma motocicleta, “reapareceram” para levar mais roupas em duas sacolas.
O delegado Ricardo Turra confirmou que o suspeito já estava sendo investigado. “Por isso, solicitamos o mandado de busca em sua residência. Lá, disse que pegou os objetos de uma terceira pessoa e venderia, mas não temos dúvidas de que ele sabia a procedência do que comprou. Agora, queremos identificar outros integrantes da gangue”, comentou.
Ainda, segundo o delegado, não foi possível comprovar que o rapaz participou do crime. A mulher dele estava na casa quando a polícia civil fez a apreensão, mas não foi levada para a delegacia. Indiciado por crime de receptação, foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Ribeirão Preto. As investigações prosseguem e Turra diz que os bandidos estão usando redes sociais para “comercializar” os produtos roubados, principalmente as roupas de grife. Quem estiver comprando, comete crime de receptação também. O delegado também monitora essas pessoas.