Tribuna Ribeirão
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RIBEIRINHOS – Às margens dos córregos de RP

Ribeirão Preto vivencia, em todo início de ano, momentos de apreensão, sofrimento ou perdas devido às fortes chuvas e enchen­tes. As cenas de córregos cheios e ruas alagadas se repetem ano a ano. Em 2017, por exemplo, alguns casos se repetiram. Em 2018, cenas isoladas já foram registradas. Como em anos anteriores, as águas de janeiro persistem, mas as obras antien­chentes realizadas até agora conseguiram evitar danos em regiões muito afetadas, como no Centro, na região conhecida como “Baixada”, e na Vila Virgí­nia, locais que antes eram consi­derados muito críticos.

Mesmo com as obras, os riscos continuam. Atualmen­te, segundo a Defesa Civil, são cerca de quatro mil pessoas que vivem às margens dos córregos que cortam a cidade, a chamada população ribeirinha. Também lista 30 locais (ver nesta página) considerados regiões de risco. Em caso de necessidade, a coor­denadoria tem um plano de ação para emprego dos órgãos muni­cipais, em caso de enchentes.

Paralelo a isso, a prefeitura informa que a Secretaria Muni­cipal de Assistência Social (Se­mas) possui equipe técnica para atender as famílias ribeirinhas. “O atendimento consiste, em um primeiro momento, na entrevis­ta domiciliar para detectar deta­lhadamente as necessidades bá­sicas. Se constatar que a família não possui condição de ficar no imóvel após avaliação da defesa civil, encaminhamos a família aos nossos equipamentos”, expli­ca em nota a Defesa Civil.

Obras anti-enchentes – Ini­ciadas em 2010, as obras anti­-enchentes foram divididas em etapas. Na primeira fase, para alargamento do córrego Retiro Saudoso, foram realizadas na avenida Fábio Barreto. O leito do ribeirão, nesse trecho, ficou um metro e meio mais fundo, num total de oito metros e meio. Dando sequência, na segunda etapa, as obras foram realizadas em 380 metros na avenida Jerô­nimo Gonçalves, no trecho entre as ruas Visconde do Rio Branco e Martinico Prado.

O canal do ribeirão Preto foi aprofundado em rocha em 1,5 m e com alargamento em seis me­tros, passando de oito para 14 me­tros. Já nas terceira e quarta etapas, os serviços ocorreram também no ribeirão Preto, entre a rua Martini­co Prado até a rua Primo Tronco, executando abertura para a Vila Virgínia com ligação da avenida Jerônimo Gonçalves à avenida Álvaro de Lima. O projeto global recebeu investimentos de aproxi­madamente R$ 117 milhões.

Durante a obra foram reali­zadas as intervenções no córre­go que tiveram a tarefa de tripli­car a vazão de 80 metros cúbicos para 250 m³, e o aprofundamen­to do canal em rocha em 1,5 m, alargamento do córrego em seis metros passando de oito para 14 metros, num trecho que totalizou 2.800 metros. Os serviços também contempla­ram terraplenagem, construção das estruturas e fundações do canal, pavimentação asfáltica, construção de guias, sarjetas, execução de microdrenagem, construção de rede de elevação de água e esgoto e substituições de pontes ao longo do trecho. A população da região central, dos Campos Elíseos e mais de 30 bairros da região Oeste foram beneficiadas diretamente.

Segundo informações da prefeitura falta ainda a implanta­ção de um projeto de drenagem de sete lagoas, que pertencem ao Plano de Macrodrenagem de Ribeirão Preto. Em nota, a prefeitura informa que “a perspectiva é que elas sejam implantadas dentro dos pró­ximos anos”, sem, no entanto, informar uma data específica.

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