Tribuna Ribeirão
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ADIADA CONCILIAÇÃO ENTRE DAERP E MPE

A juíza Roberta Steindorff Ma­lheiros Melluso, da 1ª Vara da Fa­zenda Pública, adiou para o final de fevereiro a audiência de conciliação entre diretores do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) e os promotores do Grupo de Atuação Especial em Defesa do Meio Ambiente (Gaema) que esta­va agendada para esta quinta-fei­ra, 11 de janeiro. No encontro seria discutida a ação judicial impetrada em 2014 pelo Ministério Púiblico Estadual (MPE) que prevê punições à autarquia em caso de desabaste­cimento de água na cidade.

A magistrada definiu que a au­diência será realizada dentro de 45 dias. A decisão atende a uma solici­tação do perito judicial para a con­clusão do laudo sobre os relatórios apresentados pelo daerp sobre o abastecimento em Ribeirão Preto. A autarquia vai entrar com novo recurso junto ao desembargador Antônio Tadeu Ottoni, relator do processo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP).

Na medida cautelar, a magistra­da havia estipulado prazo de 48 ho­ras para o Daerp regularizar 100% do abastecimento público, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Também proibiu a perfuração de novos poços de captação em caso de descumpri­mento e determinou o abastecimen­to com caminhões-pipa esse novos problemas fossem detectados.

O Daerp diz que a ação foi im­petrada pelo MPE em 2014 e que já cumpre a decisão judicial, sobretudo, porque não há falta d’água generali­zada em Ribeirão Preto. Além disso, diz que hoje enfrenta dificuldades pontuais ocasionadas muitas vezes por furto de fios. Ainda tem os pro­blemas de queima e troca de bom­bas e outros imprevistos diários que, embora atrapalhem e gerem novos gastos, são sempre resolvidos de acordo com a demanda.

Ressalta, ainda, que em audiên­cia de tentativa de conciliação reali­zada no dia 23 de outubro de 2017, foram apresentados ao Ministério Público relatórios detalhados da si­tuação em que a atual administração encontrou a autarquia, as ações que já foram executadas, além do plano de gestão para os próximos anos – necessário para sanar os vícios e dificuldades acumulados ao logo do tempo por falta de investimento.

A extensão do prazo para esta semana foi autorizada por Tadeu Ottoni depois de novo recurso apresentado pela autarquia em 24 de novembro. A data anterior para regularização total do abasteci­mento de água na cidade, segundo o departamento, terminaria em 6 de dezembro.

O Tribunal de Justiça já havia ampliado o prazo. Em despacho de 10 de outubro, o desembargador deu 20 dias úteis de prazo para a autarquia acabar com as falhas no abastecimento sob risco de arcar com multa diária de R$ 10 mil. A data foi estipulada depois que o departa­mento recorreu contra a liminar de Roberta Steindorff Malheiros Mellu­so, em outubro.

O Daerp diz, ainda, que no ano passado enfrentou um período de seca prolongado, com mais de 120 dias sem chuvas, e consumo elevado de água, o que acarretou problemas em alguns bairros que já foram solu­cionados pela autarquia. A ação civil pública foi proposta pelo promotores Ramon Lopes Neto e Cláudia Habib.

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