Os preços dos combustíveis voltaram a subir em Ribeirão Preto, tanto nos postos bandeirados, quanto nos sem-bandeira, onde os preços foram reajustados na manhã desta quinta-feira, 4 de janeiro. O litro do etanol agora custa entre R$ 2,75 (R$ 2,749) e R$ 2,85 (R$ 2,849), variação de 3,63%, diferença de R$ 0,10. Para encher um tanque de 50 litros o consumidor vai pagar entre R$ 137,5 e R$ 285. O da gasolina é vendido entre R$ 4,06 (R$ 4,059) e R$ 4,16 (R$ 4,159), variação de 2,46%, também R$ 0,10 de diferença. Abastecer o tanque vai ficar entre R$ 203 e R$ 208.
Já o do óleo diesel vai de R$ 3 (R$ 2,999) a R$ 3,10 (R$ 3,099), variação de R$ 3,33%, disparidade de R$ 0,10. Encher um tanque de 50 litros vai custar entre R$ 150 e R$ 155. Nos franqueados, o litro do etanol passou a ser vendido entre R$ 2,97 (R$ 2,967) e R$ 3 (R$ 2,999), variação de 1%, R$ 0,03 de diferença. O tanque custa entre R$ 148,5 e R$ 150. O da gasolina custa entre R$ 4,28 (R$ 4,277) e R$ 4,40 (R$ 4,399), oscilação de 2,8% e disparidade de R$ 12. Abastecer vai custar entre R$ 214 e R$ 220.
Já o litro do óleo diesel vai de R$ 3,20 (R$ 3,197) e R$ 3,40 (R$ 3,398), variação de 6,25%, diferença de R$ 0,20. Para abstecer um tanque de 50 litros, o consumidor vai gastar entre R$ 160 e R$ 170. O valor praticado depende do bairro – na Zona Sul os produtos são mais caros porque o aluguel também tem valores mais elevados. Depois de dois meses, a gasolina vendida em Ribeirão Preto deixou o topo do ranking e agora é a sexta mais cara do estado de São Paulo – o preço mais alto é praticado em Dracena, de R$ 4,196.
Segundo o último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 24 e 30 de dezembro – a pesquisa na cidade é quinzenal –, o litro do produto nas bombas ribeirão-pretanas custa, em média, R$ 4,158 (mínimo de R$ 3,999 e máximo R$ 4,299). No entanto, está 0,26% mais caro do que na pesquisa anterior, quando custava R$ 4,147 – aporte de R$ 0,011.
Na região, somente Bebedouro cobra mais (R$ 4,167º quarto valor mais alto).
Em Ribeirão Preto, as distribuidoras cobram dos postos R$ 3,612 (piso de R$ 3,443 e teto de R$ 3,750). A variação chega a R$ 0,546 ou 15,1%. Até o início de novembro, era o único município entre os 59 pesquisados onde o valor do derivado do petróleo estava acima de R$ 4, mas hoje vários municípios estão acima deste patamar. De acordo com a ANP, o etanol vendido em Ribeirão Preto custa, em média, R$ 2,859 (mínimo de R$ 2,709 e máximo de R$ 2,999), e é o 20º mais caro do estado – no topo do ranking está Caraguatatuba, com R$ 3,142. Na região, Franca é a campeã, com R$ 2,967.
Para os postos de Ribeirão Preto, o litro do etanol é negociado a R$ 2,430 (piso de R$ 2,270 e teto de R$ 2,543), variação de R$ 0,429 ou 17,6%. Já o litro do diesel custa, em média, R$ 3,256 (mínimo de R$ 3,199 e máximo de R$ 3,299) – o derivado de petróleo ribeirão-pretano é o 35º mais caro. Para os revendedores custa, em média, R$ 2,778 (o piso e teto têm o mesmo valor, 2,778), variação de R$ 0,478 ou 17,2%. A cidade que pratica o valor mais alto é Praia Grande, com R$ 3,535.
Ainda é mais vantajoso abastecer com álcool em Ribeirão Preto, apesar da paridade estar no limite, entre 67% e 69%. Segundo especialistas, a vantagem evapora quando esse índice atinge 70%. Segundo o Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP) –, entre os dias 22 e 28 de dezembro, o valor do litro do etanol hidratado subiu 1,17% nas unidades produtoras, de R$ 1,7521 para R$ 1,7726. Já o litro do álcool anidro – adicionado à gasolina em 25% – aumentou 0,76%, de R$ 1,9205 para R$ 1,9350.
Petrobras – A Petrobras anunciou novo reajuste para os combustíveis, com queda de 0,90% no preço da gasolina nas refinarias e aumento de 1,20% no do diesel. Os novos valores valem a partir desta sexta-feira, dia 5.