20/Dez/17 – 15h09 – Está acontecendo nesse momento!
Diretores do Convention & Visitors Bureau de Ribeirão Preto estão nesse momento na estação Mogiana, onde um caminhão carrega uma Maria Fumaça, que o órgão considera patrimônio da cidade.
As informações sobre a propriedade da máquina são controversas. Ela seria de propriedade da Ferrovias Centro Atlântico (FCA), com sede em Belo Horizonte. O vice-presidente do Convention & Visitors Bureau, Márcio Santiago diz ter informações diferentes. “Tive informações de que essa Maria Fumaça pertence ao Departamento Nacional De Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Segundo Santiago a Maria Fumaça teria sido cedida para a Prefeitura de Salto para ser restaurada e usada em uma linha turística, a “Salto X Itu”.
O Convention luta pelo patrimônio porque tem um projeto pronto para implantar uma linha turística em Ribeirão Preto e pleiteia uma reunião com o prefeito Nogueira desde agosto desse ano. Segundo Santiago, existe uma verba para isso – intermediada pelo deputado Baleia Rossi. A prefeitura de Ribeirão Preto alega, no entanto, que não há documentos que comprovem essa verba.
A prefeitura de Salto é administrada por Geraldo Garcia (PP), eleito em uma coligação da qual participava o PSDB. Salto é considerada uma estância turística.
Justiça suspende remoção
Acionada pelo Convention, a Polícia Militar compareceu ao local. Na sequência, uma viatura da Polícia Federal também chegou ao local para suspender a remoção. A PF cumpre decisão da 7a. Vara da Justiça Federal, determinando a suspendeu da remoção, em processo promovido pelo Ministério Público Federal de Ribeirão Preto.
Procurado pela reportagem do Tribuna, o secretário de Turismo de Ribeirão Preto, Edmilson Carlos Domingues afirmou que estava dirigindo-se ao local. Ele garantiu que o município vai lutar para não permitir a remoção da Maria Fumaça daqui e que a locomotiva “pertence à cidade”.
(Atualizado 16h10 – 20/dez/17)
Ativo não pertenceria à VLI
Em nota enviada à redação do Tribuna no final da tarde desta quarta-feira (20), a VLI, controladora da FCA, afirma que “o ativo não pertence à VLI”.
A empresa, no entanto, é a requerida no processo que tramita na 7a. Vara Federal de Ribeirão Preto.