O senador Tasso Jereissati (CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, desistiram nesta segunda-feira, 27, de disputar a presidência nacional do PSDB na convenção nacional do partido, marcada para o próximo dia 9, em Brasília. Os tucanos defendem agora que o governador Geraldo Alckmin, pré-candidato à Presidência da República, assuma o comando do partido.
Tasso e Perillo se reunirão hoje com o governador paulista em São Paulo. A expectativa é de que, após o encontro, seja anunciada uma chapa única para a executiva do PSDB.
Durante participação em fórum realizado pela revista Veja, Alckmin disse que, embora nunca tenha passado por sua cabeça ser presidente do partido, o momento exige união. “Nunca me coloquei como pré-candidato, mas se for para ajudar a unir o partido, vamos avaliar”, disse o governador.
Ele lembrou a campanha do senador Aécio Neves à Presidência da República em 2014, quando o mineiro já era presidente da sigla, para dizer que não há incompatibilidade entre as funções.
Alckmin ressaltou que num momento em que todos os partidos mostram fragilidade, o mais importante é pensar em fortalecer o PSDB em torno de um projeto nacional.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que costura o nome de Alckmin para o posto, participou da reunião prevista para ontem com os envolvidos para bater o martelo e chegar à convenção nacional, no dia 9, com um nome de consenso para o comando do partido.