Ministério da Saúde irá entregar 2,6 milhões de kits de higiene bucal para mais de 750 mil indígenas em todo o País. O investimento centralizado pela pasta, de R$ 4 milhões, representou economia de 39% em relação ao valor das compras individuais feitas pelos 34 Distritos Sanitários Especiais de Indígenas (DSEI).
Com a aquisição, a distribuição agora ficará mais eficiente: a cada seis meses, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) irá repassar os kits aos distritos, que redistribuem então os produtos à população indígena. Cada estojo tem escova dental adulto ou infantil, creme dental fluoretado e fio dental.
A iniciativa é parte do Programa Brasil Sorridente Indígena, lançado em 2011. Em 2017, o número de contratações de dentistas e auxiliares e técnicos em saúde bucal para atuar nas aldeias chegou a 923, contra 459 de 2011. A estrutura oferecida pelo ministério é composta por 33 Unidades Odontológicas Móveis (UOM), 228 consultórios odontológicos portáteis para atuação em áreas de difícil acesso, além de 462 consultórios odontológicos fixos e de 2.598 equipamentos odontológicos periféricos (otololimerizador, almalgamador, aultoclaves, entre outros).
Investimento
Segundo a pasta, até o fim de 2017, a saúde indígena irá receber R$ 1,6 bilhão de reais, maior investimento desde que a pasta passou a gerenciar esta área. Também foi realizada construção e reforma de unidades básicas de saúde indígena, que agora possuem consultórios odontológicos fixos. Além disso, 675 profissionais foram qualificados para realizar o Tratamento Restaurador Atraumático (ART), técnica que facilita a restauração dentária para tratamentos de cárie.
“A saúde começa mesmo pela boca, e a escovação com uso de creme dental tem sido apontada como um dos principais fatores responsáveis pela redução da cárie no Brasil e no mundo. A distribuição dos materiais de higiene bucal tem o objetivo de garantir o acesso dessa população ao material fundamental para a escovação, principal medida de promoção da saúde e prevenção de doenças bucais, reduzindo assim as inequidades em saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Fonte: Ministério da Saúde