Tribuna Ribeirão
Política

Maia nega ter participado da indicação de Marun

Apontado como articula­dor da reforma ministerial que o presidente da República, Michel Temer, promove nesta semana, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou que tenha influenciado a indi­cação do vice-líder do governo, Carlos Marun (PMDB-MS), para a Secretaria de Governo. A pasta é responsável pela interlocução do Palácio do Planalto com o Con­gresso, nomeação de cargos co­missionados indicados por parla­mentares e controle das emendas orçamentárias.

“Não recebi nenhuma infor­mação de que o deputado Ma­run teria sido escolhido ministro da Secretaria de Governo. No caso da articulação política, não participei da escolha do nome. Acho Marun um ótimo nome, mas não tenho informação se foi convidado ou não. O presidente, quando escolhe, certamente tem convicção de que vai ajudar na ar­ticulação, como o deputado Im­bassahy tem ajudado bastante”, disse Maia.

Marun foi convidado mais cedo para o cargo atualmente ocupado pelo deputado An­tônio Imbassahy (PSDB-BA). Auxiliares de Temer começaram os preparativos para que a posse dele ocorresse nesta quarta-fei­ra, em conjunto com a do novo ministro das Cidades, Alexan­dre Baldy (sem partido-GO). Depois, no entanto, a Secretaria de Comunicação Social da Pre­sidência da República informou que o Imbassahy continua à frente da pasta por enquanto.

Maia também disse que o PSDB tem uma agenda refor­mista e vai votar as matérias fun­damentais com o governo. Mais cedo, o partido decidiu que não fechará questão a favor da re­forma da Previdência, uma das bandeiras que sempre defendeu, durante reunião da executiva na­cional. A direção tucana indicou que o novo texto da reforma, a ser apresentado nesta noite pelo rela­tor Arthur Maia (PPS-BA), é um recuo do que foi originalmente proposto, e, por isso, vai apenas recomendar apoio.

“Infelizmente a gente está vendo que o PSDB está dividi­do, uma parte querendo sair do governo já em dezembro, mas tenho certeza que vão continuar colaborando. O partido tem uma agenda reformista”, disse Maia. “A transferência de renda in­vertida no Brasil, em que os que ganham mais são financiados pe­los que ganham menos, tem que acabar e é o ponto principal da reforma da Previdência.”

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