“Estátuas e cofres. E paredes pintadas…”
Ninguém sabe o que aconteceu! Vereadores e assessores andam se perguntando pelos corredores da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, que motivos teriam levado – de fato – o presidente Rodrigo Simões revogar a licitação da publicidade da Casa (uma conta de R$ 500 mil), depois de passadas todas as etapas do certame e a vitória em todos os quesitos pela ribeirão-pretana Versão.Br.
Quando não se tem fatos, tem-se versões
(com o perdão do trocadilho)!
Três teses pululam as cabeças dos que tentam entender a história. A primeira delas, vai pela linha de que Rodrigo pode ter reconhecido que nem tudo estava tão perfeito assim no certame (reconhecendo a razão de tantos recursos impetrados pelas outras empresas participantes) e teria revogado, antes que uma denúncia fosse parar na Justiça, já com trabalhos feitos.
Ciúme e estratégia!
A segunda versão seria o ciúme. Sim, Rodrigo teria ficado enciumado pelo fato da agência Versão também ter vencido a licitação da Prefeitura e, apesar da notória proximidade entre a presidência do Legislativo e o Executivo local, Simões teria lançado mão da máxima bíblica de que “ninguém serve a dois senhores”, ou seja, nesse caso, imaginou que não se teria boas ideias para “ambos os lados”. Por fim, a terceira versão para a revogação se apoia na ideia de que Rodrigo estaria preocupado com sua reeleição à presidência e, caso isso não ocorra, estaria dando, de “mão beijada” uma conta com R$ 500 mil para um outro vereador aparecer nas fotografias das revistas e nos programas de TV que gostam de políticos com poder de decisão. Vai saber o que se passou…