Sinônimo de excelência musical no Brasil, o Theatro Pedro II será o palco de uma apresentação da Orquestra Jovem do Estado nsta sexta-feira, 17 de novembro, às 20h30, com regência de Cláudio Cruz – já foi mastro titular da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (Osrp) –, 90 integrantes e a participação do pianista Ricardo Castro, com um vasto repertório.
A orquestra é referência por seu bem-sucedido plano pedagógico e sua cuidadosa curadoria artística. O concerto é uma parceria da prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Fundação Dom Pedro II, com o governo do estado de São Paulo. Os ingressos são gratuitos e serão distribuídos na bilheteria do teatro uma hora antes de o espetáculo começar.
A presidente da Fundação Dom Pedro, Mariana Jábali, ressalta que o maestro Cláudio Cruz já regeu a Osrp e também já se apresentou como solista. “A Fundação Dom Pedro II tem como objetivo promover essas parcerias e trazer o que temos de melhor em nossa cultura. Esse trabalho serve para fazer um intercâmbio cultural e trocar experiências, além de ser sempre oportuno oferecer espetáculos gratuitos”, diz Mariana Jábali.
O Theatro Pedro II fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, no Centro Histórico de Ribeirão Preto. Tem capacidade para receber 1.588 pessoas, mas parte foi interditada no ano passado pelo Corpo de Bombeiros por causa da altura do parapeito – hoje aceita até 1.300 espectadores. O telefone para mais informações é (16) 3977-8111.
Orquestra Jovem do Estado – Desde sua reformulação, em 2012, passou a ter Claudio Cruz como regente titular e diretor musical, o que ocasionou um expressivo salto de qualidade. Hoje, a Orquestra Jovem do Estado apresenta uma marcante identidade sonora. Sua forte coesão interna permite a construção de repertórios cada vez mais desafiadores técnica e estilisticamente.
Esse sucesso é fruto dos intensivos ensaios que seguem o modelo de festival, com preparação de naipes, imersão no repertório e profunda interação com solistas e regentes convidados, além da abrangência de suas atividades pedagógicas, que formam e inspiram os jovens instrumentistas. Outro fator determinante na evolução do grupo foi a criação do Prêmio Ernani de Almeida Machado, em parceria com o escritório Machado Mayer Advogados.
Voltada aos bolsistas da orquestra, a premiação contempla um grande vencedor e quatro finalistas, e todo dinheiro recebido pelos jovens deve ser investido em seu aperfeiçoamento musical, como a compra de instrumentos ou financiamento de cursos em academias estrangeiras. Ciente da importância da vivência internacional para a formação dos jovens músicos, a Orquestra realiza regularmente turnês no exterior.
Com atuações elogiadas pelo público e crítica internacional, o grupo já se apresentou em importantes salas de concerto, como o Lincoln Center, em Nova York, o Kennedy Center, em Washington e a Konzerthaus, em Berlim, além de ter participado como orquestra residente do Festival Berlioz, na cidade natal do compositor francês, La Côte-Saint-André, interpretando a “Sinfonia Fantástica”.