Um dia depois de ser aclamado por correligionários na convenção estadual do PSDB e apontado como o nome que pode unir o partido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, refutou que seja candidato à presidência do PSDB. Ele argumentou que há outros “ótimos nomes” que podem ser avaliados caso não haja convergência para um dos dois postulantes ao posto, o senador Tasso Jereissati (CE) e o governador Marconi Perillo (GO).
“Não pretendo ser candidato à presidência do partido. Temos dois nomes disputando e temos ótimos nomes que também podem ser avaliados. Mas está é uma questão que cabe ao partido”, disse o governador durante evento na manhã desta segunda-feira (13).
No evento de domingo do PSDB, aliados defenderam o seu nome como uma “solução pacificadora” para a presidência do PSDB e ele mesmo não descartou a possibilidade. “Vamos aguardar. Essa é uma decisão coletiva do Brasil inteiro”, disse a jornalistas no domingo.
Questionado sobre se o arco de alianças que pretende construir para 2018 pode ficar sem o PMDB, Alckmin disse apenas que o partido deve buscar agremiações sem candidatura posta, o que deve acontecer após fevereiro. “Nós só podemos fazer aliança com quem não tenha candidato. Aqueles que não tiverem candidato próprio e que pudermos fazer aliança em torno de programa, esse é o caminho.”
‘Fora’ – O senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB, foi alvo de críticas e palavras de ordem dos tucanos paulistas durante a convenção estadual do partido, realizada neste domingo, 12, na Assembleia Legislativa da capital paulista. No plenário e nos corredores da Casa, militantes pediam “fora, Aécio” em coro.