Tribuna Ribeirão
Economia

Caixa quer ‘regular’ dos jogos de azar

O presidente da Caixa Eco­nômica Federal, Gilberto Oc­chi, disse nesta segunda-feira, 13 de novembro, que o banco pediu para ser uma espécie de “agência reguladora” dos jogos, sendo responsável pela centralização dos recursos e o pagamento aos apostadores, caso o projeto que libera bin­gos, cassinos e outras apostas eletrônicas seja aprovado pelo Congresso Nacional.

“O País não tem uma agên­cia reguladora de jogos e a Cai­xa é hoje um agente que tem credibilidade e respeito. Então essa é a nossa eventual partici­pação se isso estiver contem­plado no projeto”, afirmou, após cerimônia de entrega de Cartões Reforma, no Palácio do Planalto.

Segundo ele, a Caixa já con­versou sobre o tema com os se­nadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE). “Discutimos a estruturação des­ses jogos onde a Caixa participa como gestora, operadora, contro­ladora e pagadora por ter essa cre­dibilidade. Acho que a Caixa, por ter uma credibilidade de jogos no País, tem condição de oferecer o seu serviço a essa estruturação”, acrescentou Occhi.

O presidente da Caixa con­siderou que a regularização dos jogos no País é uma oportunida­de de melhorar as “receitas em geral” do governo. “Acho que é uma grande oportunidade, até porque nós temos todos esses jogos eletrônicos funcionando no País e a receita indo para fora do Brasil. Nós não temos cassi­nos e sabemos que há um uni­verso que pode trazer esse inves­timento para o País”, completou.

Segundo ele, há estimativas de receitas de impostos sobre os jogos que podem chegar a R$ 20 bilhões por ano após a regularização. “Existe o jogo, não podemos negar. As pessoas apostam e o País está deixando escorrer pelas mãos essas recei­tas de tributação”, afirmou.

O relatório apresentado pelo senador Benedito de Lira (PP­-AL), na Comissão de Consti­tuição e Justiça (CCJ) da Casa, legaliza, para maiores de 18 anos, jogo do bicho, bingo, vide­obingo, apostas esportivas e não esportivas e cassinos online ou em complexos de lazer integra­dos. Determina ainda a criação de uma contribuição com alí­quotas de 10% ou 20% a serem cobradas de quem obtiver o cre­denciamento para explorar a ati­vidade. A União deve repassar 30% do dinheiro aos municípios e outros 30% aos Estados e Dis­trito Federal, para serem aplica­dos obrigatoriamente em saúde, previdência e segurança.

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