O Diário Oficial do Município (DOM) desta quinta-feira, 9 de novembro, traz um edital de chamamento público da Secretaria Municipal da Cultura relativo ao carnaval de rua 2018. A secretária Isabella Pessotti destaca que este é o início de um processo que pretende modernizar os desfiles dos blocos carnavalescos, que nos últimos anos se multiplicaram e passaram a atrair dezenas de milhares de pessoas – em 2016, o “Alegrões” levou mais de dez mil às ruas do Jardim Irajá.
Isabella Pessotti explica que a ideia é seguir os exemplos das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, que definiram uma série de normas para a saída dos blocos, servindo, o poder público, como um elo de ligação entre os organizadores e os patrocinadores. “Queremos organizar o carnaval de rua e auxiliar os blocos o máximo que for possível. Nesse primeiro momento estamos convocando as empresas que tenham interesse em investir no carnaval, patrocinando os blocos, em troca de exibição de suas marcas”, explica.
A secretária acrescenta que lei municipal recentemente aprovada permite que se aproveite o fluxo de milhares de pessoas para obter recursos junto a empresas interessadas em divulgar suas marcas ou produtos. Neste ano, dez blocos saíram às ruas de Ribeirão Preto e do distrito de Bonfim Paulista, mas não há uma estimativa do público – os “Alegrões não desfilaram depois de anos.
Para o ano que vem, a secretária estima que os blocos possam atrair em fevereiro cerca de 100 mil pessoas. Também estima cadastrar até 300 promotores de vendas (como vendedores ambulantes de cerveja) para atuarem nos eventos. O edital publicado no DOM abre prazo até 29 de novembro para a pasta receber “propostas de empresas interessadas em apoiar a estruturação e organização do carnaval de rua 2018 do município de Ribeirão Preto”.
Depois de conhecer o número de empresas interessadas e o volume de recursos a serem disponibilizados, a secretaria vai abrir outro edital, convocando os blocos. “Aí vamos poder nos reunir com todos, definir datas, bairros, de forma organizada, para que os blocos possam sair com o maior apoio possível da prefeitura e com o patrocínio das empresas interessadas em divulgar suas marcas junto ao público que acompanha os blocos”, destaca Isabella Pessotti.