Os combustíveis estão mais caros em Ribeirão Preto desde 30 de outubro. Pior: segundo o último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre o último dia 29 e 4 de novembro, o litro da gasolina vendido nas bombas da cidade é o mais caro do estado de São Paulo. Custa, em média, R$ 4,021 (mínimo de R$ 3,770 e máximo de R$ 4,099) – é o único município entre os 59 pesquisados onde o valor do produto está acima de R$ 4. Para os postos é vendido a R$ 3,348 (piso de R$ 3,240 e teto de R$ 3,456), com margem de lucro de R$ 0,673.
O etanol custa, em média, R$ 2,694 (mínimo de R$ 2,450 e máximo de R$ 2,799). Para os postos é negociado a R$ 2,246 (piso de R$ 2,146 e teto de R$ 2,322), variação de R$ 0,449. Já o litro do diesel custa, em média, R$ 3,141 (mínimo de R$ 2,949 e máximo de R$ 3,399). Os preços para os revendedores não foram pesquisados nesta semana. O álcool de Ribeirão Preto também é o oitavo mais caro do estado, atrás de Caraguatatuba (R$ 2,972), Cubatão (R$ 2,949), Avaré (R$ 2,800), Itanhaém (R$ 2,769), Franca (R$ 2,758), Ubatuba (R$ 2,712) e Amparo (R$ 2,698).
Na semana passada, nos postos sem-bandeira de Ribeirão Preto, o litro do etanol saltou de R$ 2,48 (R$ 2,479) para R$ 2,68 (R$ 2,679), aporte de R$ 0,20 e aumento de 8,06%. Nos bandeirados, o produto passou de R$ 2,60 (R$ 2,599) para R$ 2,79 (R$ 2,789), acréscimo de R$ 0,19 e alta de 7,3%. O álcool sofreu reajuste nas usinas paulistas. Além disso, o fim das promoções por parte das distribuidoras e o final da safra de cana-de-açúcar motivaram a correção. Para encher um tanque de 50 litros, o consumidor vai gastar entre R$ 134 e R$ 139,5, respectivamente.
O preço da gasolina também sofreu reajuste. Nos postos independentes, o litro do derivado do petróleo subiu de R$ 3,90 (R$ 3,899) para R$ 3,98 (R$ 3,979), acréscimo de R$ 0,08 e aumento de 2,05%. Nos franqueados, custava R$ 4 (R$ 3,999) e agora é vendido a R$ 4,09 (R$ 4,089), aporte de R$ 0,09 e alta de 2,25%. Para encher um tanque de 50 litros, o consumidor vai gastar entre R$ 199 e R$ 204,5, respectivamente.
O óleo diesel nos sem-bandeira passou de R$ 2,95 (R$ R$ 2,949) para R$ 3 (R$ 2,999), R$ 0,05 mais caro, elevação de 1,7%. Nos bandeirados saltou de R$ 3,20 (R$ 3,199) para cerca de R$ 3,40 (R$ 3,399), R$ 0,20 a mais, correção de 6,25%. O consumidor vai desembolsar entre R$ 150 e R$ 170 para abastecer um tanque de 50 litros, respectivamente.
Ainda é mais vantajoso abastecer com álcool. Com o litro do etanol a R$ 2,48 nos postos sem-bandeira, e o da gasolina a R$ 4, a paridade está em 62%. Nos bandeirados, com o etanol a R$ 2,79 e o derivado e petróleo a R$ 4,09, a relação chega a 68,2%. Segundo especialistas, a vantagem evapora quando esse índice atinge 70%. O álcool sofreu reajuste nas usinas paulistas. Além disso, o fim das promoções por parte das distribuidoras e o final da safra de cana-de-açúcar motivaram a correção.
De acordo com o Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP) –, na semana passada, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, o valor do litro do etanol hidratado subiu 1,07% nas unidades produtoras, de R$ 1,5721 para R$ 1,5889 – custava R$ 1,5368 no estudo anterior. Já o litro do álcool anidro – adicionado à gasolina em 25% – aumentou 4,92%, de R$ 1,6632 para R$ 1,7450. Até dia 27 de outubro custava R$ 1,6249.
Gasolina e diesel – A Petrobras anunciou um novo reajuste para os combustíveis, com aumento de 0,60% no preço da gasolina nas refinarias e alta de 2,50% no preço do diesel. Os novos valores valem a partir desta quarta-feira, dia 8.