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Valentim prega pés no chão

O técnico interino Alberto Valentim da SE Palmeiras concede entrevista coletiva antes do treinamento na Academia de Futebol, no bairro da Barra Funda. São Paulo/SP, Brasil - 16/05/2014. Foto: Cesar Greco / Fotoarena

Com as atenções voltadas à partida contra o Corinthians neste domingo (05), na casa do rival, o elenco palestrino teve uma “semana cheia” para traba­lhar fundamentos e se preparar taticamente para o Derby – o úl­timo dos 100 anos do clássico. O comandante Alberto Valentim destacou a importância do pe­ríodo de treinos, principalmente por contar com o retorno dos jo­gadores que estavam no departa­mento médico.

“A cada dia tenho trabalhado mais. Quando se tem uma sema­na cheia, temos mais tempo para pensar, e isso faz a gente ter coi­sas a mais para trabalhar. O legal disso é ter mais opções. Tenho um Bruno Henrique que volta, um Guerra que pode ficar à dis­posição, o mesmo para o Mina, que não foi para o último jogo, o Willian, que também espero contar… Tudo isso faz com que eu trabalhe mais”, disse.

Questionado sobre o con­fronto direto com o líder do campeonato, o técnico pales­trino enalteceu a chance de diminuir a distância na tabela, mas pregou cautela na disputa de posição. “Eu estou vivendo jogo por jogo. Só posso falar de título lá na frente. Tenho de pensar no Corinthians, jogo que pode fazer com que nos dis­tanciemos do terceiro colocado. Não posso pensar lá na frente se domingo tem adversário para jo­gar”, explicou.

Auxiliar técnico do clube desde 2014 (exceto quando diri­giu o Red Bull Brasil no Paulistão de 2017), Alberto tem 15 parti­das no comando do Palmeiras e soma nove vitórias, dois empates e quatro derrotas – no período atual, o treinador venceu três duelos e ficou na igualdade em apenas um. Ele credita os bons resultados ao fato de conhecer os atletas que tem em mãos.

“A vantagem, trabalhando como auxiliar, é conhecer bem o elenco, as características dos jo­gadores, saber quem está ou não está bem, onde e como gosta de jogar… Isso facilita muito. Em qual­quer profissão, quanto mais tempo você tem, melhor fica, e hoje me sinto muito mais pronto do que quando cheguei aqui. Muitas coisas continuamos com o Cuca, outras do meu jeito, mas eu já tinha base boa do coletivo por conhecer bem os atletas”, falou.

A boa atuação de Borja nos últimos jogos colocou um pon­to de interrogação na cabeça do treinador. Para trazer confiança ao camisa 9 do Verdão, Alberto revelou que teve inúmeras con­versas com o colombiano e com o restante do elenco palestrino. “Gosto de lembrar um pouco o que foi falado com os joga­dores. Disse que ‘quanto mais dificuldade eles me colocarem para convocá-los e escalar os 11, quanto mais possibilidade de colocar um ou outro, fazer com que eu quebre a cabeça, mais eu quero isso’. Hoje está acontecen­do isso com o Borja. Isso é legal, me faz dormir menos, é uma preocupação boa. A conversa é para que todos estejam prontos para jogar”, finalizou Valentim.

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