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Limpeza urbana – RP é a 296ª em ranking paulista

No ranking paulista, Ribeirão Preto aparece na 296ª posição entre 480 municípios citados na lista: as três primeiras colocadas são cidades pequenas

Ribeirão Preto foi avaliada pelo Índice de Sustentabilidade de Limpeza Urbana (ISLU), elaborado pelo Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) e pela PwC Brasil. A cidade recebeu nota 0,669 na segunda edição da pesquisa – a pontuação máxima é 1. O estudo aponta que o município não tem política específica para gestão do lixo, mas oferece uma destinação mais correta dos resíduos, encaminhando-os para aterros sanitários.

No ranking paulista, Ribeirão Preto aparece na 296ª posição entre 480 municípios citados na lista. As três primeiras colocadas são cidades pequenas, com poucos habitantes: Jumirim (0,777), Pardinho (0,776) e Lagoinha (0,754). A macorregião tem duas representantes entre as dez melhores: Monte Azul Paulista (0,754), em quarto, e Santa Rosa de Viterbo (0,75), em sexto.

O ISLU é um índice que avalia o grau de cumprimento das normas estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), com uma pontuação que varia de zero a um – quanto mais próximo de 1, mais eficiente. Ribeirão Preto teve redução no índice de 1,8%, passando de 0,681 para 0,669 em um ano. Houve diminuição na dimensão sustentabilidade financeira.

Para definir os resultados do ISLU, quatro dimensões são levadas em consideração: Engajamento do Município (população atendida e população total); Sustentabilidade Financeira (arrecadação específica menos despesa do serviço sobre a despesa total do município); Recuperação dos Recursos Coletados (material reciclável recuperado sobre total coletado); e, por fim, Impacto Ambiental (quantidade destinada incorretamente sobre a população atendida).

Ribeirão Preto obteve 0,858 em Engajamento do Município (tem cerca de 682 mil habitantes), 0,721 em Sustentabilidade Financeira, 0,005 em Recuperação dos Recursos Coletados (este quesito fez a nota da cidade despencar) e 1 em Impacto Ambiental, com média final de 0,669. As 550 toneladas de lixo produzidas diariamente na cidade são enviadas ao aterro do Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR) de Guatapará, administrado pela Estre Ambiental. O local recebeu nota máxima da Companhia de Tecnologia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) – vinculada à Secretaria Estadual de Meio Ambiente –  pela correta destinação do lixo.

Segundo o estudo, as cidades que contam com Plano de Gestão de Resíduos Sólidos apresentam um desempenho melhor. O estudo mostra que 75% dos munícipios com plano de gestão e arrecadação específica dispõem o lixo em aterros sanitários, ante 24% daqueles sem o plano. “O ISLU também traz uma série de análises e parâmetros para que gestores públicos e privados de limpeza urbana possam tornar o ambiente das cidades mais adequado e sustentável”, diz Marcio Matheus, presidente do Selur.

O estudo tem como objetivo mapear o cumprimento das recomendações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Nesta edição, foram avaliados 3.049 municípios, ante 1.729 no ano passado. Os dados utilizados foram coletados na base de 2015 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Por meio de nota da Coordenadoria de Limpeza Urbana (CLU), a prefeitura de Ribeirão Preto informa que criou um comitê – será publicado em breve no Diário Oficial do Município (DOM) – cuja função será cuidar do Plano de Resíduos Sólidos de Ribeirão Preto. “Neste comitê serão avaliadas as melhores tecnologias existentes no mercado para o município quanto à otimização de serviços, redução de impactos ambientais e diminuição de custos para o erário público”, diz.

“Não obstante, este comitê será responsável pela revisão da lei existente no município dos resíduos sólidos e futuras licitações no que tange o seu tratamento, incluindo categorias de pequenos e grandes geradores tais como lixo domiciliar, hospitalar, seletivo, industrial, resíduos de construção civil, resíduos verdes e afins”, finaliza.

Destaques no Brasil – A região Sul se destaca pelo segundo ano consecutivo. Os estados sulistas, liderados por Santa Catarina e Paraná, obtiveram a melhor pontuação no estudo, com 74% dos munícipios entre os 50 mais bem colocados no levantamento, seguida pelo Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Repetindo os resultados do ano passado, a região norte ocupa as piores posições do ISLU entre os municípios com mais de 250 mil habitantes.

Capitais como Manaus, no Amazonas, Rio Branco, no Acre, Porto Velho, em Roraima e Teresina, no Piauí, obtiveram algumas das pontuações mais fracas. Um dos principais motivos é o desempenho em relação à reciclagem. “O estudo revela os avanços realizados pelas cidades no que diz respeito à limpeza urbana e sustentabilidade, mas também auxilia a definição do caminho que ainda precisa ser percorrido”, diz Matheus. No ranking paulista, a cidade de grande porte melhor colocada é São Caetano do Sul, em 11º, com nota 0,745.

CLU retira 3,7 mil caminhões de entulho – De janeiro a outubro deste ano, as equipes da Coordenadoria de Limpeza Urbana (CLU), sob o comando de Alexandre Betarello, têm trabalhado para contribuir com a manutenção de ruas, parques e praças da cidade. As avenidas recebem trabalho constante. Nos últimos dez meses foram 192.334 quilômetros de vias varridas e 8.497.883,96 quilômetros de canteiros roçados. As equipes também pintaram 985,75 quilômetros de guias das ruas da cidade.

Foram retirados e recolhidos pela Coordenadoria de Limpeza Urbana, 27.411 metros cúbicos de entulhos, o equivalente a 3.701 caminhões basculantes. Ações conjuntas da CLU resultaram em espaços mais limpos e organizados, entre elas destacam-se o trabalho de limpeza nas avenidas e ruas da cidade, na praça da Igreja Matriz de Santo Antônio, no bairro Campos Elíseos, e no Morro do São Bento, de onde foram retirados 1.830 toneladas de lixo e uma tonelada de galhos.

“Descartes irregulares de troncos, galhos e demais objetos são os grandes causadores, muitas vezes, de focos de incêndio ou mesmo de áreas de risco em questões relacionadas à segurança da população. Para denunciar, o munícipe pode ligar para o 153 da Guarda Civil Municipal, que funciona 24 horas por dia e também utilizar o aplicativo RiberOn”, explica Betarello.

Duas fotos

Foto Lix: Divulgação
As 550 toneladas de lixo produzidas diariamente na cidade são enviadas ao aterro do CGR de Guatapará, administrado pela Estre: nota máxima da Cetesb

Foto CLU: FL Piton/CCS
Foram retirados e recolhidos pela Coordenadoria de Limpeza Urbana, 27.411 metros cúbicos de entulhos, o equivalente a 3.701 caminhões basculantes.

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