MULHER-MARAVILHA
O “empoderamento” feminino chega até o cinema e prova disto é o grande sucesso dessa personagem que deixou muitos heróis famosos para trás. E, para completar, a direção também é feminina. A cineasta Patty Jenkins acertou em cheio proporcionando um filme com uma perfeita mistura de ação, humor e uma pitada de drama. Diana Prince (a israelense Gal Gadot), antes de ser a Mulher-Maravilha foi treinada desde menina para se tornar uma invencível guerreira na bela ilha Themyscira, onde é princesa e nunca saiu dali. Mas, sua rotina muda completamente quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) cai com seu avião numa das praias da ilha. Através dele, Diana descobre que o mundo está enfrentando uma guerra terrível. Confiante em que pode acabar com esse conflito, e mesmo contra a vontade da mãe (Connie Nielsen), decide seguir com ele deixando a ilha para ir lutar juntamente com os homens para acabar com todas as guerras. Assim, ela vai descobrir a força de seus poderes e qual é na verdade sua missão na Terra. Toda a trama se desenrola de um modo ágil e empolgante com cenários e figurinos fantásticos. Uma das melhores adaptações das HQs num filme que além de uma deliciosa aventura, mostra que o amor ainda é a grande arma e que o empoderamento da mulher vai muito além das razões feministas, mas também lutar contra o preconceito, o machismo e seus abusos. Tudo abordado sem partir para a pieguice. A dupla de atores Gadot e Pine em perfeita sintonia e o grande acerto foi a escolha da bela israelense para interpretar a Mulher-Maravilha. Resta esperar uma nova aventura. Excelente entretenimento.