Foi realizada na tarde dessa terça-feira, 10 de outubro, no plenário da Câmara de Vereadores, a primeira reunião da Comissão Especial de Estudos (CEE) criada para analisar o que impede a implantação do Núcleo de Atendimento ao Deficiente (Nadef) em prédio próprio. Presidida por Luciano Mega (PDT), a CEE ouviu o depoimento de Ana Paula Speri, coordenadora do órgão.
Criado em 1995, o Nadef é uma unidade de saúde especializada no atendimento ambulatorial de pacientes que apresentam alguma deficiência. Mega explica que o principal objetivo é descobrir o que vem impedindo o andamento do processo para que o núcleo seja instalado em sede própria.
“Atualmente o Nadef funciona em espaço cedido pela escola especial Egydio Pedreschi. E a unidade apresenta problemas, como o aumento da demanda por atendimento, a insuficiência de pessoal e a falta de espaço”, explica Mega. “Existem verbas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, de R$ 3,75 milhões, para que a Prefeitura construa uma sede própria, e de mais R$ 1,5 milhão para a compra de equipamentos e montagem”, acrescenta o vereador.
De acordo com Mega, hoje o Nadef funciona como um Centro de Referência 2, apto a atender portadores de deficiência auditiva e deficiência intelectual, recebendo do governo federal verba mensal para custeio de R$ 140 mil. “Se construirmos a sede própria, o Nadef poderá ser um Centro de Referência 3, acrescentando o atendimento a deficientes físicos, o que aumentaria a verba para custeio de R$ 140 mil para R$ 200 mil mensais”, explica.
A meta da CEE é entender os motivos do processo de construção da sede própria estar parado no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde. Participaram da união dessa terça-feira os vereadores Luciano Mega, Marinho Sampaio (PMDB), Alessandro Maraca (PMDB) e João Batista (PP).