O futuro de Ricardo Oliveira segue sendo uma incógnita para o Santos. O retorno de Nilmar, também. Algumas das poucas certezas da atual gestão do Peixe dizem respeito à composição do setor ofensivo e envolvem Kayke e Rodrigão.
O camisa 11, que anotou nove gols em 37 jogos na temporada, está emprestado pelo Yokohama Marinos, do Japão, até o fim desta temporada. Para que ele fique, o Peixe teria que desembolsar 1 milhão de dólares (cerca de R$ 3 milhões). Além do valor ser considerado alto, dirigentes acreditam que o salário pago ao atacante não vale o custo-benefício, mesmo com seu desempenho nas oitavas de final da Libertadores, quando anotou dois gols no Atlético-PR nas oitavas de final, fora de casa.
Segundo seu empresário, Reinaldo Pitta, a prioridade do Santos será respeitada e, de acordo com ele, o Peixe ainda não comunicou sua decisão. Antes de ser emprestado ao clube, Kayke quase acertou com o Grêmio. Mas quando já estava em Porto Alegre, houve divergências contratuais que impediram a negociação.
Para seu lugar, já foi definido que Rodrigão será aproveitado. O centroavante de 23 anos, que tem contrato até 2020, anotou cinco gols pelo Bahia desde que foi emprestado, em julho.
O objetivo do Santos ao liberar o ex-camisa 22 era dar mais experiência e rodagem. Agora, a cúpula alvinegra acredita que o atacante pode ser mais importante ao time, já que terá mais oportunidades e não terá a desconfiança da comissão técnica.
Outro que não deve permanecer no Peixe é Thiago Ribeiro. Seu contrato termina também no fim deste ano e seu salário é o terceiro maior do clube, atrás apenas de Lucas Lima e Ricardo Oliveira.