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Gás de cozinha está mais caro

O preço do gás de cozinha vai subir, em média, 6,9% a partir desta terça-feira, 26 de setembro, informa a Petrobras. A compa­nhia disse que está repassando a variação de preços do merca­do internacional apresentada ao longo de agosto. Segundo o co­municado, a decisão aplica-se ex­clusivamente ao gás liquefeito de petróleo (GLP) de consumo resi­dencial em botijões de 13 quilos e o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos.

“Considerando que o merca­do de GLP ao longo do mês de agosto continuou mostrando-se pressionado por baixos estoques e que a proximidade do inverno no Hemisfério Norte aumenta a demanda pelo produto, o Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras decidiu por um reajuste de 6,9%, em média.” Se for integralmente repassado os preços ao consumidor, a compa­nhia estima que o preço do bo­tijão de GLP P-13 pode ser rea­justado, em média, em 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

Esse é o segundo aumento de preço do gás de cozinha, de 13 quilos, nas refinarias da Pe­trobras que acontece neste mês. No dia 6, a estatal já havia rea­justado em 12,2% por causa da passagem do furacão Harvey – destruiu refinarias dos Estados Unidos e Golfo do México – e a previsão era que o repasse ao consumidor fosse de 4,2% ou cerca de R$ 2,44 por botijão.

Em Ribeirão Preto, os preços que antes variavam de R$ 55 a R$ 72, dependendo da região da cidade – a entrega em domicílio também tem uma taxa adicional –, saltaram para R$ 58 e R$ 75. Agora, com o reajuste anuncia­do ontem, o valor do botijão de 13 quilos deve oscilar entre R$ 60 e R$ 77.

O Sindigás, que representa as distribuidoras de GLP, estima que os preços praticados pela Petrobras na venda do produto para fins residenciais estão 15% abaixo da paridade de importa­ção, o que, segundo a entidade, “inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento”. Em nota, afir­ma que o reajuste de 6,4% a 7,4%, dependendo do polo de suprimento, como anunciado pela Petrobras, “não repassa in­tegralmente a variação de preços do mercado internacional”.

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