O número de mortos pelo terremoto de 7,1 na terça-feira no centro do México subiu nesta quarta-feira a 225, de acordo com autoridades e cidadãos que buscam sobreviventes entre os escombros de edifícios derrubados na capital do país. Anteriormente, as autoridades contabilizavam 217 mortos.
O coordenador nacional de Defesa Civil mexicano, Luis Felipe Puente, afirmou em sua conta no Twitter que até agora foram registrados 94 mortes na Cidade do México, 71 nos Estados de Morelos, 43 em Puebla, 12 no Estado do México, quatro em Guerrero e um em Oaxaca.
Também nesta quarta-feira, o Exército de Israel informou que enviará uma delegação de 70 membros ao México para apoiar os esforços de resgate. Porta-voz do Exército, Jonathan Conricus disse esperar que o grupo chegue ao México na manhã da quinta-feira.
A maior equipe será formada por cerca de 25 engenheiros israelenses, que ajudarão a avaliar os estragos e determinar se os edifícios estão seguros. A equipe incluirá profissionais de busca e resgate, bem como pessoas responsáveis pelo apoio médico e logístico. O escritório do premiê Benjamin Netanyahu anunciou o envio da equipe em resposta ao pedido de ajuda do México.
Uma delegação de 18 membros da equipe de resgate Topos Chile também viaja ao México com dois cães treinados e material especializado para ajudar nas buscas. Os Topos são uma agrupação de civis que trabalha gratuitamente, nascida no México após o terremoto de 1985, que deixou milhares de mortos. A organização internacional tem sedes em Bulgária, Chile, França e Nova Zelândia.
Na Espanha, o governo informou que foi identificado um cidadão do país entre as vítimas do terremoto no México. O premiê Mariano Rajoy enviou um telegrama ao presidente do México, Enrique Peña Nieto, para oferecer apoio nos esforços de resgate.