Apesar da série de restrições impostas pelo Superior Tribunal de Justilça (STJ) para que o ex-secretário municipal da Educação, Ângelo Invernizzi Lopes, cumpra prisão preventiva em regime domiciliar, o Estado de São Paulo não tem tornozeleira eletrônica para monitorá-lo. Ele é um dos 21 réus da ação penal da Operação Sevandija que investiga a relação entre a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto (Coderp) e a Atmosphera Construções e Empreendimentos.
Em despacho publicado nesta quarta-feira, 20 de setembro, ao acolher a decisão do STJ, o juiz Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira, da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto – onde tramitam as ações da Sevandija -, diz ter sido comunicado pelo Departamento de Execuções Criminais (Deecrim) que o Estado não dispõe de empresa contratada para fazer o monitoramento da tornozeleira.
No entanto, a prisão domiciliar de Invernizzi está garantida, já que o próprio tribunal consultou o ministro Rogério Schietti Cruz, da Sexta Turma do STJ, que garantiu a manutenção da ordem, sendo dispensado o uso do equipamento. O ex-secretário da Educação deverá cumprir outras medidas cautelares.