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Janot denuncia políticos do PMDB por organização criminosa

O procurador-geral da Repú­blica, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, denúncia contra políticos do PMDB por supostamente integrar organi­zação criminosa. São alvo da de­núncia os senadores Edison Lo­bão (MA), Jader Barbalho (PA), Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO), além dos ex-senadores José Sar­ney e Sérgio Machado.

Para a Procuradoria-Geral da República, há indícios de que o grupo controlava as nomeações da Diretoria Internacional da Pe­trobras e, em troca, recebia propi­na dos diretores escolhidos para o cargo. A íntegra da denúncia ainda não foi divulgada.

Janot já denunciou ao STF formação de organização crimi­nosa por parte de políticos do PP e do PT. Até o fim do mandato, na próxima sexta-feira, Janot deve apresentar denúncia pelo mesmo crime contra políticos do PMDB da Câmara dos Deputados. O presidente Michel Temer está en­tre os possíveis denunciados nes­se último grupo.

As denúncias foram apre­sentadas ao ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF. Ele deverá elaborar um voto e submetê-lo a votação na Segunda Turma do tribunal. Se as denúncias forem recebidas, os políticos serão transforma­dos em réus em ações penais.

Na terça-feira, o procurador­-geral denunciou os ex-presi­dentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e mais seis pessoas também pelo crime de organização criminosa. O valor da propina recebida por eles e ou­tros seis políticos do PT, segundo Janot, chegou a R$ 1,485 bilhão. O procurador-geral apontou Lula como líder e “grande idealizador” da organização criminosa, deven­do inclusive ser condenado a uma pena maior por isso.

Também foram denuncia­dos: a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT; os ex-ministros Antonio Palocci, Guido Mantega e Paulo Bernardo, além de Edi­nho Silva, atual prefeito de Ara­raquara (SP); e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. De acordo com Janot, a organização criminosa praticou ações não só na Petrobras, mas também em outros órgãos públicos, como o Banco Nacional do Desenvolvi­mento Econômico e Social (BN­DES) e o Ministério do Planeja­mento. Janot pede ainda que eles paguem ao todo R$ 6,8 bilhões, o que inclui devolução de dinheiro desviado e reparações por danos morais e materiais.

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