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Mortes no trânsito sobem 34%

O número de mortes regis­tradas na malha viária de Ri­beirão Preto – que tem 1,5 mil de ruas, avenidas, travessas e alamedas pavimentadas – au­mentou 34% nos primeiros sete meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2016 – os dados de agosto não haviam sido divulgados até a noite de sexta-feira (31). A quantidade de óbitos na cidade, segundo o Mo­vimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), saltou de 44 para 59, com 15 ocorrên­cias a mais. Em 83% dos casos as vítimas eram motociclistas, ci­clistas ou pedestres (49 no total) e apenas 17% estavam de carro (dez pessoas), caminhão ou ou­tro tipo de condução.

A média mensal passou de 6,3 para 8,4. Segundo os dados do Infosiga-SP, de 1º de janeiro a 31 de julho deste ano 29 mo­toqueiros ou garupas morreram em Ribeirão Preto, 123% a mais que os 13 óbitos do mesmo perí­odo de 2016, com 16 ocorrências a mais. Nestes sete meses, seis ci­clistas foram a óbito na cidade, contra quatro do ano passado, alta de 50% e duas mortes a mais. Já o número de pedestres mortos nas vias ribeirão-pretanas saltou de oito para 14, aumento de 75% e seis a mais.

Em todo o ano passado, fo­ram 26 mortes de motociclistas, 20 de pedestres e oito de ciclistas – Ribeirão Preto fechou 2016 com 82 óbitos (quase sete opor mês), segundo o Infosiga-SP, um a menos que os 83 de 2015 (idem). A estatística do movi­mento inclui os casos de faleci­mento que ocorreram posterior­mente ao acidente, em hospitais, por exemplo. Dentre as mor­tes registradas no septimestre, 25,4% envolvem denúncias de atropelamento. No exercício anterior representava 18,2%. Foram 15 casos em 2017 contra oito do ano passado – em 2016 inteiro houve 21 mortes do tipo na cidade, 25,6% do total.

Até agora, o mês com maior número de mortes no trânsito de Ribeirão Preto foi julho, com 15 óbitos, seguido de maio (11), janeiro (oito), fevereiro e março (sete cada), junho (seis) e abril (cinco). A maioria das vítimas tinha entre 18 e 50 anos. Segun­do o balanço da Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as mortes no trânsito – homicídios culpo­sos, quando não há a intenção de matar – aumentaram 19% no período, passando de 21 para 25 – quatro a mais nos sete meses de 2017. Foram 39 em todo o ano passado. O balanço da pas­ta só considera os óbitos cons­tatados no local do acidente.

A SSP-SP constatou queda no ano passado, de 18,75%, com nove ocorrências a menos. Fo­ram 48 mortes em 2015 – 47 ho­micídios culposos por acidente (quando não há a intenção de matar) e um doloso (intencio­nal), média mensal de quatro, um óbito a cada sete dias e meio. No ano passado, Ribeirão Preto registrou 39 ocorrências (todos os casos “culposos”) – média superior a três por mês, cerca de uma a cada dez dias. Segun­do o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), a frota de Ribeirão Preto em 2016 era de 523.139 veículos.

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