Cleison Scott *
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A despeito das inúmeras interpretações que o trabalho de Guy Debord poderia receber, seu objetivo maior foi mostrar ao homem, como a alienação humana resultou numa humanidade desorientada e desunida, que sempre ansiou pela felicidade, sem interpretar corretamente como alcançá-la, muitas vezes se unindo e apoiando ideias e pessoas contrarias à felicidade desejada. Igual a todos os materialistas, ele começou acreditando que o mundo material poderia ser corrigido, consertado como se fora um brinquedo com defeitos. Na época, a melhor alternativa teórica disponível, estava elencada no trabalho de Karl Marx, no livro: O Capital. Debord chegou a fundamentar algumas de suas ideias em Marx, mas acabou com a óbvia conclusão de que o sistema implantado, supostamente sob a égide das ideias de Marx, não tinha sua essência: “O bem comum”. Por isso, ele mesmo previu seu fracasso, resultando no fracasso da humanidade nesse aspecto. Consertar não era suficiente, teria que ser substituído por um novo. Temos o hábito de procurar simplificar o que temos dificuldade de compreender e por isso Debord chegou a nós com a pecha de comunista, no sentido de ser partidário do regime implantado que – erroneamente – recebeu esse nome, uma vez que o tal regime, não passou de uma cruel ditadura. Assim como Einstein acabou como corresponsável pela bomba atômica, por ter aceitado usar seu prestígio para instar o Governo Norte-Americano a autorizar um projeto visando seu desenvolvimento, Debord é mostrado como um simpatizante de um cruel capitalismo de estado que ele mesmo previu o fracasso. A raiz de suas ideias se baseia na alienação humana, intencionalmente incentivada pela “Sociedade do espetáculo” que nasce com o consumismo artificialmente implantado em meados do século XX. A essência da visão da sociedade do filósofo Ludwig Feuerbach (1804 – 1872), influenciou seu pensamento, bem mais que Marx, quando afirmou:
“E sem dúvida o nosso tempo… prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao Ser… Ele considera que a ilusão é sagrada, e a verdade é profana.
“E mais: a seus olhos o sagrado aumenta à medida que a verdade decresce e a ilusão cresce, a tal ponto que, para ele, o cúmulo da ilusão fica sendo o cúmulo do sagrado”
A essência do Cristianismo (1841)
Depois de 184 anos da maravilhosa síntese da sociedade, nascida no coração de Feuerbach; o castelo de cartas construído pelos Escuros, chamada por muitos de Matrix, está ruindo.
Os cientistas, Gregg Braden; Bruce H. Lipton; Nassim Haramein e Joe Dispenza, agora no século XXI chegaram à mesma conclusão de Debord; “O sistema de organização das relações humanas que nascerá com a Transição Planetária em andamento, deverá ser completamente diferente do atual”. (Não tem conserto; TROCA!). Quanto tempo vai durar a Transição?
Há um ditado gaúcho que diz: “No andar da carroça, as aboboras se ajeitam”; é exatamente isso que está acontecendo agora.
Como a maioria dos seres humanos se deixa levar com facilidade pelas distrações e mentiras que os Escuros induzem à sociedade no âmbito dos 0,00001% materiais que a constituem, levando-os a se afastarem dos 99,99999% espirituais que são sua verdadeira natureza, as mudanças estão se processando com pouquíssimas intervenções físicas dos encarnados, mas intensas e profundas pressões de sua espiritualidade que clama pelo fim da Matrix.
O escritor chileno Enrique Barrios, criador de ‘Ami, o menino das estrelas’, indica que nossa localização no cosmos está diretamente relacionada ao índice de AMOR que carregamos em nossos corações. Numa escala onde o ‘Amor’ desinteressado alcança o grau máximo de 1000 pontos e o ‘mal’ intencional, consciente é igual a “0”, quando a média de uma coletividade alcança o índice “450”, já reúne as condições mínimas de Amor para avançar em sua evolução coletiva. Como a mídia dos Escuros enfatiza o ‘mal’, muitos se enganam sobre a natureza humana e pregam uma filosofia de boteco que o homem é mal. No evangelho de Felipe o Cristo nos diz que os Escuros viram ‘A Bondade’ dentro do homem e por isso trataram de organizar uma sociedade voltada para a matéria.
Quantos mais Irmãos conseguirmos acordar para essa Verdade simples, mas com profundas implicações, mais rápido o processo se consumará.
Nota: No cosmos temos; de planetas onde impera a crua selvageria material, até planetas diáfanos, (as muitas moradas conforme o Cristo) onde a própria matéria é bem menos densa do que na Terra. Em sua mensagem de O Livro de Ouro de Saint Germain, já mencionada, o Cristo afirma que neste quadrante Universal, nosso átomo tem a mais alta densidade. A evolução da consciência, provoca a evolução do todo cósmico, inclusive de nossos corpos físicos.
* Administrador de empresas com especialização em Marketing