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Mercado prevê IPCA em 5,65% 

Mediana das previsões para o IPCA de 2025 no Focus do BC recuou pela segunda semana seguida, de 5,66% para 5,65% ao ano 

Rafa Neddermeyer/Ag.Br.  Na última quarta-feira (19), o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumentou a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 13,25% para 14,25%(Reprodução)

A mediana do relatório Focus para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 caiu pela segunda semana seguida, de 5,66% para 5,65%. Agora, está 1,15 ponto percentual acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, também estava em 5,65%.  
 
Considerando só as 98 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 5,68% para 5,66%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 24 de março. A projeção para o IPCA de 2026 subiu de 4,48% para 4,50%, já colada ao teto da meta.  
 
Um mês antes, estava em 4,40%. Considerando apenas as 94 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, permaneceu em 4,50%. Na última quarta-feira (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central  aumentou a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 13,25% para 14,25%. 
 
Diz que deverá ocorreu nova alta de menor magnitude na próxima reunião, de maio. O colegiado afirmou que o cenário para a convergência da inflação à meta continua “adverso.” Considerando a menor alta possível, de 0,25 ponto, o BC elevaria os juros a 14,50% já o maior nível desde agosto de 2006, durante o primeiro governo Lula, quando o Copom reduziu a taxa Selic de 14,75% para 14,25%. 
 
A partir de 2025, a meta passa a ser contínua, com base na inflação acumulada em doze meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo. 
 
O horizonte relevante do BC é o terceiro trimestre de 2026, quando o Copom espera uma inflação de 3,9%. A projeção para o IPCA de 2025 é de 5,1%. O balanço de riscos do comitê está assimétrico para cima. A mediana do Focus para a inflação de 2027 permanece em 4,0% pela quinta semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 se estabilizou em 3,78%. Um mês antes, era de 3,79%. 
 
Selic A mediana do Focus para a Selic no fim de 2025 permanece em 15,0% pela 11ª semana seguida. Considerando apenas as 82 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa intermediária para a taxa básica de juros no fim de 2025 também continua em 15,0%. 
 
A mediana para a Selic no fim de 2026 ficou estável em 12,50% pela oitava semana consecutiva. Levando em conta apenas as 78 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, também permaneceu em 12,50%. A estimativa intermediária para o fim de 2027 continua em 10,50% pela sexta semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0% pela 13ª semana consecutiva. 
 
PIB – A mediana para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 caiu pela segunda semana consecutiva, de 1,99% para 1,98%. Um mês antes, estava em 2,01%. Mas, levando em conta apenas as 71 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis mais sensíveis a novidades , passou de 1,98% para 2,0%. 
 
A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 se manteve em 1,60%. Um mês antes, era de 1,70%.  Considerando só as 57 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, subiu de 1,56% para 1,64%. A mediana para o crescimento do PIB de 2027 caiu de 2,0% para 1,99%. Um mês antes, era de 2,0%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável em 2,0% pela 54ª semana seguida. 

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