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Cesta Abrasmercado sobe 0,78% em janeiro 

Abrasmercado registrou inflação de 0,78% em janeiro, atingindo R$ 800,75, maior valor da série histórica 

Em doze meses, a alta acumulada do café torrado e moído é de 50,34% na média naciona: avançou 8,56% em janeiro, segundo a pesquisa da Abra (Freepick)

A inflação medida pela Abrasmercado – cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza –, que mede a variação de preços nos supermercados, desacelerou de 1,82% dezembro para 0,78% em janeiro.

Foi o quinto mês seguido de inflação nos supermercados. Já havia registrado alta de 3,02% em novembro, de 2,44% em outubro e 0,90% em setembro. Houve deflação de 1,32% em agosto. Passou de R$ 794,56 em dezembro para R$ 800,75 em janeiro na média nacional, acréscimo de R$ 6,19. Superou R$ 800 pela primeira vez em 25 anos.

O valor absoluto de janeiro é o mais elevado da série histórica, que começou em agosto de 2001, superando o do mês anterior. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A maior variação mensal em 25 anos pertence a novembro de 2022, de 7,24%.

Fechou o ano passado com inflação acumulada de 9,96%. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou janeiro em alta de 0,16% e de 4,56% em doze meses. O grupo Alimentação e Bebidas registrou aumento de 0,96% no período. Em doze meses, os alimentos sobem 7,25%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em doze meses, a cesta da Abras com 35 produtos de largo consumo sobe 9,29%. São R$ 68,06 99 a mais que os R$ 732,69 de janeiro de 2024, segundo a metodologia da Abras. Era de 8% até novembro, 4,83% até outubro e 2,34% até setembro. Fechou o ano de 2023 com deflação de 4,22% em doze meses, maior queda anual registrada desde 2017, quando ficou em -7,05%.

Variações – Entre os produtos básicos houve queda nos preços do leite longa vida (-1,53% – alta de 16,19% em doze meses), feijão (-1,35% – queda de 17,78%), óleo de soja (-0,87% – avanço de 24,56%) e arroz (-0,54% – ganho de 1,19% em doze meses). Já os principais aumentos foram observados no café torrado e moído (8,56%) e no açúcar refinado (1,78% – 0,51% em doze meses).

A alta nos preços do café foi ainda mais expressiva nas regiões Sul (12,39%) e Norte (11,53%). Em doze meses, o ganho acumulado é de 50,34% na média nacional. Na cesta de proteína animal, as maiores altas foram registradas no frango congelado (2,51%), carne bovina – corte do traseiro (1,74%) e ovos (0,89% – queda de 1,90% em doze meses).

Em contrapartida, o pernil (-0,95%) e a carne bovina – corte dianteiro (-1,45%) apresentaram recuo. No acumulado dos últimos doze meses, os preços das carnes registraram os seguintes aumentos: carne bovina – corte dianteiro (25,97%) e traseiro (20,61%), pernil (18,91%) e frango congelado (10,33%).

Em hortifrutigranjeiros houve aumento expressivo no preço do tomate (20,27% – queda de 13,40% em doze meses) e da cebola (7,99% – recuo de 26,02%). Já a batata (-9,12% – cai 38.60% em doze meses) registrou recuo nos preços. Os produtos de higiene pessoal também apresentaram variações, com altas no sabonete (0,58%), xampu (0,89%), creme dental (0,45%) e papel higiênico (0,13%).

Na categoria de limpeza, os maiores aumentos foram registrados na água sanitária (1,03%), seguida pelo desinfetante (0,81%) e pelo detergente líquido para louças (0,31%). O sabão em pó, no entanto, apresentou queda (-0,26%), segundo a pesquisa da Abras 

Básicos – Na cesta de alimentos básicos (que monitora doze produtos), os preços apresentaram leve alta de 0,10% em janeiro, após 2,97% em novembro e 2,03% em dezembro, após aumentos de 3,31% em outubro e 1,32% em setembro. Houve deflação de 0,44% em agosto. Agora, passou de R$ 345,23 em dezembro para R$ 345,56 na média nacional, acréscimo de R$ 0,33.

É o valor mais alto em doze meses. Em relação aos R$ 306,11 de janeiro de 2024, o aporte chega a R$ 39,45, aumento de 12,798%. Entre os itens que registraram queda nos preços, destacam-se: leite longa vida (-1,53%), carne bovina – corte dianteiro (-1,45%), feijão (-1,35%), óleo de soja (-0,87%) e arroz (-0,54%).

Já os principais aumentos ocorreram no café torrado e moído (8,56%) e no açúcar refinado (+1,78%). Outras variações observadas foram: queijo (+0,57%), massa sêmola de espaguete (+0,48%), farinha de mandioca (+0,37%), farinha de trigo (+0,20%), margarina cremosa (+0,10%).

Na região Sudeste, a cesta passou de R$ 357,14 para R$ 356,01, queda de 0,32% e R$ 1,13 a menos. No Centro-Oeste, destacam-se a menor variação no preço do café (+5,68%) na comparação entre as regiões e a maior queda no preço do feijão (-3,06%).

 

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