O superintendente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP), Ricardo de Carvalho Cavalli, vai comandar neste sábado, 8 de fevereiro, a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova Unidade de Emergência do HC (HC-UE).
O evento estava inicialmente agendado para 20 de dezembro do ano passado, mas foi adiado porque o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não participaria. Ele estará em Ribeirão Preto neste sábado. A agenda oficial foi divulgada pelo Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira (7).
Às dez horas, ele e o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, vão entregar 118 moradias do Programa Casa Paulista. A solenidade será na rua Professor Aylton Ricoy de Oliveira nº , 925, no Jardim Ouro Branco.
Também anunciará a abertura do cadastramento para as famílias interessas em concorrer a algum dos 182 apartamentos no Residencial Riviera, localizado no Jardim Eugênio Mendes Lopes, na Zona Oeste, próximo à Rodovia Alexandre Balbo (SP-328). No total o empreendimento, terá três módulos e contará com 496 apartamentos.
Na agenda oficial não consta visita à Unidade Campus do Hospital das Clínicas, mas a assessoria de comunicação do HC informa que o governador estará no local por volta das 14 horas. Deve visitar a área atingida por um incêndio em 10 de janeiro.
Depois da visita ao HC Campus, por volta de 15 horas, Tarcísio de Freitas seguirá para a solenidade. de lançamento da pedra fundamental da nova Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas, que será construída ao lado do Hospital Estadual e do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII). A solenidade será na avenida Independência nº 4.770, no Jardim João Rossi.
Fica entre as avenidas Independência e Adelmo Perdizza, na Zona Sul da cidade. A construção da nova UE será feita por módulos – cinco no total. O primeiro terá custo de R$ 80 milhões, dos quais R$ 30 milhões são de emendas do atual prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD), quando era deputado federal. Ele também estará no evento
Os outros R$ 50 milhões virão do governo de São Paulo. O custo final da obra é estimado em cerca de R$ 400 milhões. Quando estiver concluída, o úmero de leitos vai dobrar na unidade, passando de 200 para 400, resolvendo um problema crônico de superlotação que afeta a atual Unidade de Emergência, na rua Bernardino de Campos, no Centro da cidade.
A atual unidade, inaugurada em 1956 e especializada em urgências desde 1970, enfrenta limitações de espaço e acessibilidade, dificultando a expansão e o atendimento rápido. A nova localização permitirá um acesso facilitado para ambulâncias de Ribeirão Preto e cidades vizinhas, graças à proximidade com a Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (SP-322), o Anel Viário Sul.
Essa estrutura interliga as principais rodovias da região, garantindo um fluxo mais rápido e eficiente para emergências médicas. A atual Unidade de Emergência conta com cerca de 960 funcionários e tem enfrentado crescentes desafios devido à demanda por serviços de saúde, tornando a construção da nova unidade uma prioridade para melhorar a qualidade do atendimento à população.
Ainda não foi definido o futuro da atual Unidade de Emergência após a inauguração do novo prédio. É provável que seja desativada. A Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas atende pacientes do Departamento Regional de Saúde, composto por Ribeirão Preto e mais 25 cidades, entre elas Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros e Cravinhos.
A lista ainda traz Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luz Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópólis, Santa cruz da Esperança, Santa Rita do passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana e Sertãozinho.
Inaugurado em 1956, o HC Centro é uma unidade especializada em urgências e emergências desde 1970, após a construção da segunda unidade no campus da USP, na Vila Monte Alegre, na Zona Oeste. Em 2002, a UE operava com 162 leitos e, hoje, 23 anos depois, o número subiu para apenas 176. Sessenta por cento dos atendimentos são de Ribeirão Preto e 40% da macrorregião.