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Casos de dengue  já beiram 165 mil

No Estado de São Paulo, em 29 dias de janeiro, são 98.423 prováveis casos de dengue e 28 mortes; no país, 164.204 pessoas buscaram atendimento e 37 foram a óbito 

O país deve superar a marca de 165 mil casos neste início de 2025: segundo dados atualizados nesta quinta-feira, já são 164.204 ocorrências e 37 mortes (Pixabay)

O Brasil fechou o ano passado com mais de 6,6 milhões de casos de dengue e superou a marca de 6.000 mortes em decorrência da doença. Segundo dados atualizados no painel do Ministério da Saúde, são 6.618.658 contágios e 6.161 óbitos. Outros 646 ainda estão em investigação. O coeficiente de incidência no país foi de 3.113,4 para cada grupo de 100 mil habitantes acima de 300 já é epidemia. 
 
A taxa de letalidade foi de 0,09 no geral e de 5,84 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 299% os 1.658.816 de todo o ano passado, 4.959.842 a mais. Ainda de acordo com a plataforma, o país deve superar a marca de 165 mil casos neste início de 2025. Segundo dados atualizados nesta quinta-feira, 30 de janeiro, já são 164.204 ocorrências. 
 
São 37 mortes confirmadas e 196 estão em investigação. Com as 646 do ano passado, o total de óbitos sob suspeita chega a 842. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 77,2 para cada grupo de 100 mil habitantes. A taxa de letalidade é 0,02 e de 2,50 em casos graves. Dos prováveis casos de dengue, os homens representam 54% das vítimas do Aedes aegypti e as mulheres, 46% em 2025. 
 
No Estado de São Paulo, neste ano, em 29 dias de janeiro, são 98.423 prováveis casos de dengue. Vinte e oito “paulistas” morreram vítimas do Aedes aegypti, segundo o painel do Ministério da Saúde. São 803 pacientes em estado grave e com sinais de alerta. Oitenta por cento dos criadouros do mosquito estão dentro das casas. 
 
Como se trata de casos prováveis, alguns foram descartados pelo Ministério da Saúde. Em 2024, superou a estimativa da pasta, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências no país. No ano passado quebrou o recorde de óbitos de 2023 em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, de 1.079, o maior da série histórica iniciada em 2000.  
 
São 5.082 a mais, alta de 471%. Entre os casos prováveis, 55% são de mulheres e 45% de homens. O Estado de São Paulo superou 2,1 milhões de casos de dengue em 2024 e ultrapassou a barreira de 2.100 mortes em decorrência da doença. São 2.178.673 contágios e 2.154 óbitos.  
 
Ribeirão Preto – No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história. Foram 44.487, maior volume da história da cidade, superando em 26,95% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.444 a mais, além de 65.679 sob investigação. Também já soma 32.185 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 261,62%. 
 
Em 2025, já são 711 casos confirmados, além de 3.448 sob investigação. Em uma semana, mais 340 pacientes procuraram atendimento na cidade. Cinco mortes também estão sendo apuradas, além de sete óbitos suspeitos remanescentes de 2024, doze no total. Duas pessoas morreram em janeiro do ano passado, quando a cidade registrou 2.998 ocorrências sem vítimas fatais.  
 
Na comparação mensal, são 2.287 casos a menos em janeiro deste ano, queda de 76,28%. Ribeirão Preto registrou 23 mortes em decorrência de dengue no ano passado, segundo dados do Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde. Há sete em investigação.  
 
Desde 2016 já são 46 casos fatais. A cidade já superou em 155,55% o número de óbitos do período anterior – 14 a mais que os nove de 2023. O sorotipo 3 da dengue (DENV-3) já foi constatado em Ribeirão Preto este ano, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP). 
 
O prefeito Ricardo Silva (PSD) e o secretário municipal da Saúde, Maurício Godinho, anunciaram que todas as 68 unidades de saúde de Ribeirão Preto funcionarão como polos de atendimento para casos de dengue. A medida visa evitar sobrecarga do sistema de saúde nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e na Unidade Básica e Distrital de Saúde (UBDS) da Vila Virgínia. 
 
No total, serão 68 Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Saúde da Família (USF), nas UPAs e na UBDS da Vila Virgínia atenderão pacientes com sintomas da doença, separadamente dos outros tipos de atendimentos médicos e não será necessário agendamento prévio, como os realizados em outras especialidades nos postinhos. 
 
A prefeitura de Ribeirão Preto também anunciou parceria com o Hospital das Clínicas, Hospital Estadual, Beneficência Portuguesa, Santa Casa de Misericórdia e Hospital Santa Lydia para atendimento de casos graves que necessitem de internação.  

 
 
 
 

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