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Instituto Federal vai custar R$ 29 mi  

Obras no antigo prédio da Cianê, no bairro Campos Elíseos, serão feitas por construtora da cidade de Barretos 

  A área pertencia às Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM), onde a Cianê funcionou de 1945 a 1981, nos Campos Elíseos, Zona Norte (Alfredo Risk)  

Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 30 de janeiro, o extrato da contratação da empresa responsável pela obra do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) em Ribeirão Preto. A obra está orçada em R$ 29.226.976,24 e será realizada pela construtora Carvalho Costa & Silva Ltda., de Barretos.

O contrato foi assinado na última segunda-feira (27). No mesmo dia, o Ministério Público de São Paulo (MPSP), a prefeitura e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo celebraram um termo de ajustamento de conduta (TAC) para a preservação do imóvel onde será implantada a unidade do IFSP na cidade.

Com o acordo, o Instituto Federal se comprometeu a iniciar as obras de recuperação e revitalização do prédio em até 120 dias. O projeto vai transformar a antiga fábrica da Companhia Nacional de Estamparia (Cianê), na avenida Marechal Costa e Silva nº 1.111, nos Campos Elíseos, Zona Norte de Ribeirão Preto, um centro de excelência acadêmica.

A lei que autorizou a doação da área de 39 mil metros quadrados para a construção da primeira unidade do IFSP em Ribeirão Preto foi sancionada em março do ano passado pelo então prefeito Duarte Nogueira (PSDB). O projeto de cessão do terreno foi aprovado, na Câmara de Ribeirão Preto, em 14 de março, por unanimidade.

A área pertencia às Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM), que funcionou de 1945 a 1981 nos Campos Elíseos. Fica em região estratégica para atender a população que será beneficiada pela iniciativa, estimada em 1.400 alunos por ano.

O projeto, desenvolvido em consenso com o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac), visa conservar as fachadas históricas do imóvel, incluindo os símbolos nos pilares dos galpões principais, o reservatório de água e a rua de paralelepípedos que liga os galpões.

“Hoje é um dia muito especial e histórico para nossa cidade. Ribeirão Preto finalmente terá o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Estamos resolvendo uma demanda de mais de 20 anos”, destacou o prefeito Ricardo Silva (PSD).

As negociações para a instalação do campus em Ribeirão Preto tiveram início em 2013, mas foi somente em 2023 que as discussões voltaram a ganhar fôlego. Agora, com essa iniciativa, Ribeirão Preto assegura a efetivação da unidade no município.

A cidade está entre as 100 contempladas pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na quarta fase do Programa de Expansão dos Institutos Federais. Os cursos do campus do IFSP em Ribeirão Preto serão definidos com a participação dos moradores, através de audiências públicas organizadas pelo município.

A reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia instituiu comissão para fazer os estudos, e o governo municipal organizará as reuniões com a população. A previsão é que o IFSP de Ribeirão Preto impacte diretamente mais de 200 mil pessoas, oferecendo uma educação de qualidade e impulsionando o desenvolvimento social e econômico da cidade e da região.

O espaço necessitará de adequações para receber o equipamento e, por isso, as atividades educacionais vão ocorrer no prédio da rua Wladimir Pinto Ferraz nº 250, no Parque Ribeirão Preto, Zona Oeste. O espaço provisório conta com diversas salas e laboratórios, com capacidade para atender 600 alunos.

No local funcionou uma escola do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Ribeirão Preto (Sinsaúde). A doação em comodato foi feita por um período de dez anos e exige que o Instituto Federal terá de começar a funcionar no local em no máximo dois anos
.
O início das aulas estava previsto para o primeiro semestre deste ano, mas depende da votação do Orçamento Federal no Congresso Nacional. Somente após aprovação o Ministério da Educação vai definir quais cursos serão instalados em cada cidade e a quantidade de alunos atendidos.

 

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