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Vendas devem crescer 10,3% em SP 

Para novembro, previsão da FecomercioSP é que o faturamento do Comércio atinja R$ 74,4 bilhões no Estado de São Paulo 

Maior interesse por parte dos consumidores, na Black Friday, são roupas/calçados/acessórios (37,7%), celulares (29%) e perfumes/cosméticos (26%) (Alfredo Risk)

Com a chegada da Black Friday, o faturamento dos segmentos mais impactados pela data deve crescer 10,3% no mês de novembro, no Estado de São Paulo, em relação ao mesmo período do ano passado. Se as projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) se confirmarem, o setor pode faturar em torno de R$ 74,4 bilhões.

As cinco atividades analisadas devem exibir alta nas vendas, com destaque para as lojas de móveis e decoração (14,8%) – mas vale mencionar que, por registrar faturamento menor, é comum grandes variações na atividade – e para as lojas de vestuário, com previsão de crescimento de 14% em comparação a novembro de 2023.

No primeiro grupo, estima-se um faturamento de R$ 1,9 bilhão, em decorrência do contínuo investimento dos consumidores em melhorar o espaço doméstico – tendência que foi reforçada pela pandemia e ainda segue em alta. Já para lojas de vestuário, tecidos e calçados, o montante esperado é de aproximadamente R$ 10 bilhões, influenciado pelas compras de itens para o fim do ano e o início do verão.

As vendas dos supermercados devem crescer 8,7%, a menor variação entre os segmentos analisados. Aqui vale lembrar que a atividade tem o maior faturamento entre as atividades varejistas, a qual deve alcançar R$ 41,5 bilhões em novembro.

Segundo a entidade, o resultado está relacionado a um desempenho mais estável e a um crescimento moderado no setor. Outro fator a ser considerado é que os itens vendidos nesses estabelecimentos são menos suscetíveis a grandes variações sazonais em períodos promocionais, como a própria Black Friday.

Farmácias e perfumarias, impulsionadas pela maior procura por produtos de bem-estar e cuidados pessoais, devem crescer 10,5%, atingindo R$ 11,7 bilhões. E, por fim, eletrodomésticos, eletrônicos e os itens da linha branca serão beneficiados pela forte demanda por bens duráveis, estimulada por descontos agressivos e pela maior procura por inovação tecnológica.

O faturamento previsto é de R$ 9,3 bilhões, uma alta de 12,2% em relação a novembro de 2023. A Black Friday, que dá início ao período de alta de vendas de fim de ano, serve como um indicador de tendência. Durante a data, os varejistas conseguem avaliar a disposição de compra dos consumidores, os produtos com maior demanda e até mesmo o perfil de pagamento.

Ribeirão Preto – O comércio de Ribeirão Preto estima crescimento médio entre 2% e 4% nas vendas alusivas à Black Friday 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado, aponta a projeção do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV). Se confirmado, esse resultado representaria uma recuperação importante do setor.

Em novembro de 2023, o pico de vendas da Black Friday não foi suficiente para garantir um resultado positivo, quando houve um recuo médio de -2,7% nas vendas.  O CPV é mantido por Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (Sincovarp) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP). 

Ainda segundo o levantamento, o tíquete médio da compra na Black Friday, em Ribeirão Preto, deve variar entre R$ 250 e R$ 300 entre produtos e serviços de menor valor agregado. Nos de maior valor agregado, a variação deve ser entre R$ 600 e R$ 800. Muitos antecipam a compra de parte dos presentes de Natal para garantir preços menores e parcelamentos mais atrativos.

Campeões de vendas – A pesquisa Google mapeou 33 categorias (com duas fases de aplicação, em julho e outubro) e a projeção apontou que os produtos de maior interesse por parte dos consumidores, na Black Friday, são roupas/calçados/acessórios (37,7%), celulares (29%) e perfumes/cosméticos (26%).

Segundo a pesquisa, outros itens mais procurados são móveis/decorações (20%), alimentos (19%), ofertas de delivery de restaurantes (11,7%), viagens/passagens aéreas/hotéis (11%), cursos de graduação e pós-graduação (8%) e serviços de streaming (8%), entre outros.

 

 

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