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Emprego formal avança em 2024

Em dez meses de 2024 o saldo em Ribeirão Preto é de 8.168 novas carteiras de trabalho assinadas (130.419 contratações e 122.251 rescisões) (Guilherme Sircili )

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de outubro. A economia de Ribeirão Preto fechou o décimo mês do ano com superávit de 608 empregos com carteira assinada, fruto de 13.597 admissões e 12.989 demissões, quarto resultado positivo seguido.

Recuou 47,13% em comparação com o saldo de 1.150 vagas abertas em setembro resultado de 12.673 contratações e 11.523 rescisões. São 542 postos de trabalho a menos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregado do Ministério do Trabalho.

Despencou na comparação interanual, com outubro do ano passado, quando o superávit foi de 1.406 trabalhadores admitidos 11.991 admissões e 10.585 demissões , com queda de 56,76%. São 798 vagas com carteira assinada a menos, indica o Ministério do Trabalho.

Em dez meses de 2024 o saldo é de 8.168 novas carteiras de trabalho assinadas (130.419 contratações e 122.251 rescisões), 3,93% acima do superávit de 7.859 empregos formais do mesmo período do ano passado (115.690 admissões e 107.831 demissões), 309 a mais.

O saldo entre janeiro e outubro de 2024 também é 35,23% superior ao de 6.040 de 2023 inteiro, 2.128 a mais. A cidade de Ribeirão Preto ainda registrou superávit em janeiro (821 vagas), fevereiro (1.943, melhor resultado do ano), março (1.147), abril (1.398), julho (548) e agosto (1.166) e déficit em maio (-250) e junho (-363).

Doze meses – Em doze meses, o superávit é de 6.349 novos postos de trabalho, fruto de 150.702 contratações e 144.353 rescisões. Nos doze meses anteriores, o saldo foi de 6.396 trabalhadores contratados, resultado de 134.317 admissões e 127.921 demissões. A queda chega a 0,73%. São 47 carteiras assinadas a mais.

No ano passado o superávit foi de 6.040 novos postos (135.973 admissões e 129.933 demissões). Em 2022, o saldo foi de 11.762 trabalhadores contratados, resultado de 133.816 admissões e 122.054 demissões. O resultado de 2023 é 48,657% inferior. São 5.722 carteiras assinadas a menos.

Ranking Ribeirão Preto encerrou o ano passado com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo. Fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios paulistas que mais geraram emprego entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país. Porém, em dezembro do ano passado, ficou apenas na 5.553ª posição entre 5.570 municípios.

O superávit de 11.762 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,36% inferior na comparação com o saldo de 14.408 vagas abertas em 2021, resultado de 119.727 contratações e 105.319. São 2.646 postos de trabalho a menos.

O déficit de 2.558 vagas de dezembro do ano passado foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos. O saldo de 14.408 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões.

Quatro setores crescem no mês
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, quatro das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam outubro com superávit de vagas de emprego formal – comércio, serviços, construção civil e indústria e e uma emplacou queda, a agropecuária.

O comércio fechou outubro com saldo positivo de 220 postos de trabalho, fruto de 4.112 admissões e 3.892 demissões. Nos primeiros dez meses, contratou 37.026 e dispensou 34.658, superávit de 2.368. No ano passado, contratou 36.586 e dispensou 35.501, superávit de 1.085.

O setor de serviços registrou 7.379 contratações e 7.164 rescisões em outubro,  superávit de 215 empregos formais. Nos dez primeiros meses, contratou 72.505 e dispensou 68.498, superávit de 4.007. Em 2023, admitiu 77.562 e demitiu 73.431, superávit de 4.131.

A construção civil fechou outubro com déficit de 31 carteiras assinadas, fruto de 948 admissões e 917 demissões. De janeiro a outubro, contratou 9.673 e dispensou 8.997, superávit de 676. No ano passado, contratou 10.495 e dispensou 10.442, superávit de 53.

A indústria admitiu 1.114 trabalhadores e demitiu 968 em outubro, com saldo positivo de 146 empregos formais fechados. Em dez meses, contratou 10.524 e dispensou 9.515, superávit de 1.009. De janeiro a dezembro do ano passado, admitiu 10.726 e demitiu 9.982, superávit de 744.

A agropecuária admitiu 44 funcionários e dispensou outros 48, déficit de quatro postos a menos em outubro. Nos dez primeiros meses, contratou 691 e dispensou 583, superávit de 108. De janeiro a dezembro do ano passado, contratou 604 e dispensou 577, superávit de 27.
 

 

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