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Mais de 37% vão às compras na Black Friday 

Além disso, 46,4% dos consumidores que comprarão na Black Friday querem gastar mais que em 2023, diz ACSP 

Segundo a pesquisa da ACSP, o destaque desta BF são itens como roupas, calçados e acessórios (38,9%), celulares (21,2%) e eletrodomésticos (41,4%) (Alfredo Risk)

Entre os consumidores brasileiros que planejam aproveitar as ofertas da Black Friday, quase a metade (46,4%) pretende gastar mais do que em 2023, e 26% estimam gastar menos, segundo pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com a PiniOn.  
 
O levantamento, que entrevistou 1.702 pessoas em todo o país, revela que 37,3% têm intenção de realizar compras na data, 32,8% não planejam consumir e 30% estão indecisos. A pesquisa mostra ainda que 53,6% dos consumidores que planejam fazer compras durante a Black Friday, no dia 29 de novembro, querem gastar entre R$ 50 e R$ 600. 
 
O destaque são itens como roupas, calçados e acessórios (38,9%), celulares (21,2%) e eletrodomésticos (41,4%). Os principais motivos para consumir incluem as promoções exclusivas, mencionadas por 51% dos entrevistados. A aquisição de itens de necessidade aparece em segundo lugar entre os motivos para a compra, com 46,5%. 
 
Depois vem a antecipação das compras de Natal, com 22,2%. Segundo a ACSP, o crescimento da ocupação e da renda impulsiona o poder de compra dos brasileiros, e a expectativa é de que não haja “canibalização” significativa das compras natalinas, o que deve garantir um bom desempenho do varejo em novembro e em dezembro.  
 
A pesquisa também aponta que a maioria das compras será realizada em grandes redes varejistas (59,6%) e, predominantemente, de forma online, utilizando computador, celular ou tablet (54,5%). Outro dado relevante é que 50,9% dos entrevistados planejam usar a primeira parcela do décimo terceiro salário para as compras na Black Friday, enquanto 37,2% afirmaram não ter essa intenção e 11,8% disseram estar indecisos sobre o assunto. 
 
Para o economista da Associação Comercial de São Paulo, Ulisses Ruiz de Gamboa, “os números sugerem que a Black Friday tem se consolidado como uma data importante para os brasileiros, que veem nela uma chance de aproveitar o 13º salário para adquirir itens”.  
 
“O fato de mais da metade dos entrevistados estarem planejando gastar mais nesse período é um indicativo de que o consumo deverá continuar crescendo”, explica o economista. A expectativa é de que a Black Friday deste ano supere os resultados de 2023, reforçando sua relevância no calendário do varejo brasileiro. 
 
O comércio de Ribeirão Preto estima crescimento médio entre 2% e 4% nas vendas alusivas à Black Friday 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado, aponta a projeção do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV). Se confirmado, esse resultado representaria uma recuperação importante do setor.  
 
Em novembro de 2023, o pico de vendas da Black Friday não foi suficiente para garantir um resultado positivo, quando houve um recuo médio de -2,7% nas vendas.  O CPV é mantido por Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (Sincovarp) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP).   
 
Ainda segundo o levantamento, o tíquete médio da compra na Black Friday, em Ribeirão Preto, deve variar entre R$ 250 e R$ 300 entre produtos e serviços de menor valor agregado. Nos de maior valor agregado, a variação deve ser entre R$ 600 e R$ 800. Muitos antecipam a compra de parte dos presentes de Natal para garantir preços menores e parcelamentos mais atrativos. 
 
O levantamento do CPV que também toma como base projeções do mercado e dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta que 66% dos consumidores ribeirão-pretanos pretendem comprar nessa Black Friday. 
 
Campeões de vendas – A pesquisa Google mapeou 33 categorias (com duas fases de aplicação, em julho e outubro) e a projeção apontou que os produtos de maior interesse por parte dos consumidores, na Black Friday, são roupas/calçados/acessórios (37,7%), celulares (29%) e perfumes/cosméticos (26%).  
 
Segundo a pesquisa, outros itens mais procurados são móveis/decorações (20%), alimentos (19%), ofertas de delivery de restaurantes (11,7%), viagens/passagens aéreas/hotéis (11%), cursos de graduação e pós-graduação (8%) e serviços de streaming (8%), entre outros. 
 

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